A atual fotografia da Câmara de Vereadores de Farroupilha será renovada em, pelo menos, 53% a partir de 1º de janeiro de 2021. As eleições deste ano deverão eleger oito novos parlamentares em 15 de novembro. Isso ocorre devido a pré-candidaturas ao cargo de prefeito, vice-prefeito e desistências de tentar uma reeleição.
Ao menos três nomes que hoje ocupam uma cadeira estão de fora da disputa. Glória Menegotto, do Rede Sustentabilidade, é pré-candidata à prefeita. Sedinei Catafesta, do PSD, também concorre a vaga de gestor municipal. Já Jonas Tomazini, do MDB, é pré-candidato a vice prefeito de Fabiano Feltrin, do PP.
José Mario Belaver e Arielson Arsego, ambos do MBD, Kiko Paese, do PP, Rudmar Elbio da Silva, do PSB, e o atual presidente da Casa, Fernando Silvestrin, do PL, não devem tentar a reeleição este ano.
Conforme o jornalista e mestre em Ciências Sociais, Maikio Guimarães, a renovação é uma base da democracia, alicerçada na alternância do poder e de ideias.
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“Os grupos chegam ao poder e de tempos em tempos são substituídos por novos mandatários. A importância de se ter essa renovação, tanto na prefeitura quanto nas câmaras é de que as pessoas podem ter contato com as ideias e iniciativas de pessoas que nunca tiveram acesso ao poder, ou que voltam ao poder. Então é a possibilidade concreta de ver como essas pessoas irão trabalhar e como elas podem efetivamente contribuir com ideias novas. E isso é bom por que o eleitorado vai poder construir a sua percepção desse grupo novo e dessa forma firmar seu juízo para manter ou não esse grupo na próxima eleição”, disse.
Ele também diz que é importante observar o motivo da renovação. Se ela ocorre por uma insatisfação da população ou se por mudanças no cenário como candidaturas do atual grupo a outros cargos, caso de três vereadores da cidade.
Em Farroupilha, os vereadores Deivid Argenta e Tiago Brunet, do PDT; Eleonora Broilo e Jorge Cenci, do MDB; Tadeu Salib dos Santos e Sandro Trevisan, do PP, além de Fabiano Piccoli, do PSB, devem concorrer a reeleição em 2020.
