SINISTRO

Morre vítima de incêndio na fábrica de fantasias no Rio de Janeiro

Outras seis pessoas ainda estão em estado considerado grave. Uma delas, em estado crítico, internado no Hospital Municipal Souza Aguiar

Mais de 20 pessoas foram resgatadas pelos bombeiros - Foto: Reprodução/Redes sociais
Mais de 20 pessoas foram resgatadas pelos bombeiros - Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma das vítimas do incêndio que atingiu uma fábrica de fantasias de Carnaval, no bairro de Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro, no último dia 12 de fevereiro, teve a morte confirmada neste domingo (16). Trata-se de Rodrigo Oliveira, que estava internado desde o dia do sinistro, no Hospital Estadual Getúlio Vargas.

Segundo o boletim médico, ele teve complicações pulmonares após a inalação de fumaça. Outras seis pessoas ainda estão em estado considerado grave. Cinco delas, sendo três mulheres e dois homens, não evoluíram no quadro médico. Além disso, um outro paciente está em estado crítico, internado no Hospital Municipal Souza Aguiar.

O incêndio deixou feridas 21 pessoas que estavam no imóvel, sendo que oito foram levadas para o Getúlio Vargas, em estado grave. Conforme a direção do hospital, uma mulher foi transferida para outra unidade e, entre os seis pacientes restantes, outra mulher apresentou sinais de melhora.

As vítimas internadas passaram por um procedimento de broncoscopia, utilizado para limpar as vias respiratórias afetadas pela fumaça. Das 21 pessoas socorridas no incêndio e atendidas em outros hospitais, 12 já receberam alta médica.

Incêndio

Segundo os bombeiros, o sinistro começou pouco antes das 8h e mais de 30 viaturas foram mobilizadas para combater as chamas. O Grupamento de Operações Aéreas participou da operação. Quatro pessoas foram resgatadas pela janela da fábrica.

A unidade produz fantasias para os desfiles de escolas de samba do carnaval do Rio, entre elas a Império Serrano e a Unidos da Ponte. A fábrica não tinha certificado de segurança do Corpo de Bombeiros e estava irregular também perante a Receita Federal. A prefeitura do Rio informou que o imóvel possui alvará de funcionamento para a atividade de confecção.

O local operava em três turnos devido à alta demanda de produção e alguns funcionários dormiam no estabelecimento quando o incêndio começou. O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro abriu investigação preliminar sobre as condições de trabalho dos funcionários da confecção. O incêndio está sendo investigado pela 21.ª Delegacia da Polícia Civil, do bairro de Bonsucesso.