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Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil reforça cuidados preventivos e formas de lidar com a doença

Imagem: Divulgação
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Infelizmente, o enfrentamento de uma doença como o câncer é extremamente complicado para pessoas de todas as idades. Quando se trata do diagnóstico infanto-juvenil, esse impacto se torna ainda maior para o contexto familiar do paciente. Por conta disso, o Governo Federal instituiu, no ano de 2008, a data de 23 de novembro como o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os tumores já representam a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, no Brasil. Segundo o órgão, os óbitos em decorrência da enfermidade representam 8% do total nessa faixa etária. Contudo, apesar das estatísticas, se diagnosticados e tratados precocemente, as taxas de cura podem chegar a 80%.

São esses os dados de embasamento que os médicos utilizam para alertar os pais sobre a necessidade de prestar atenção à possíveis sintomas, manter uma rotina correta de consultas pediátricas e incentivar hábitos saudáveis desde cedo. Esses cuidados são importantes pois os sinais nessa faixa etária podem ser confundidos com os de outras doenças comuns na infância, o que dificulta a identificação. Sintomas como palidez, caroços ou inchaços, especialmente se forem indolores e sem febre, perda de peso sem razão aparente, e dores de cabeça, principalmente se persistentes, devem acender o sinal de alerta.

Na população infanto-juvenil, os tipos de câncer mais frequentes são as leucemias (que atingem os glóbulos brancos), tumores cerebrais e do sistema nervoso central, e linfomas (que se iniciam nos linfócitos, ou seja, células que fazem parte do sistema imunológico). Para diagnosticar de forma precisa, o paciente deve passar por exames laboratoriais, de imagem e realização de biópsia. Em caso positivo, as opções de tratamento podem envolver uma ou mais abordagens terapêuticas como quimioterapia, radioterapia e cirurgia – sempre avaliando caso a caso.