Cerca de 14 mil postos temporários durante a fase de construção. (Foto: reprodução)
Cerca de 14 mil postos temporários durante a fase de construção. (Foto: reprodução)

O Brasil acaba de dar um passo histórico para consolidar sua hegemonia no setor florestal. O Projeto Sucuriú, liderado pela multinacional chilena Arauco, está sendo erguido no município de Inocência (MS) e será a maior fábrica de celulose do planeta construída em uma única etapa. O empreendimento coloca o país à frente de grandes potências, como os Estados Unidos, no mercado de bioeconomia.

Os números impressionam. O complexo industrial não é apenas gigante em tamanho, mas também em produtividade e impacto econômico:

  • Investimento: US$ 4,6 bilhões (aprox. R$ 23 bilhões).
  • Capacidade: 3,5 milhões de toneladas de celulose de fibra curta por ano.
  • Geração de Energia: A planta produzirá 400 MW a partir de biomassa florestal, injetando o excedente na rede elétrica nacional.
  • Empregos: 14 mil postos temporários durante a fase de construção, 6 mil empregos diretos e estáveis quando a fábrica entrar em operação.

Especialistas apontam que a escolha de Mato Grosso do Sul como polo estratégico não é por acaso. O avanço brasileiro no setor se sustenta em quatro pilares principais: alta produtividade florestal: Crescimento rápido do eucalipto no solo brasileiro; Clima favorável: condições ideais para a silvicultura ao longo de todo o ano; tecnologia de ponta: Uso de técnicas modernas de manejo sustentável; Logística estratégica: Facilidade de escoamento para o mercado internacional de commodities.

Prevista para iniciar as operações até o final de 2027, a fábrica da Arauco é projetada para ser um modelo de tecnologias verdes. Além da celulose, o foco na geração de energia renovável reforça o papel do Brasil como destino preferencial para capitais globais voltados ao desenvolvimento sustentável.

A chegada do Projeto Sucuriú deve transformar o perfil exportador de Mato Grosso do Sul e aquecer toda a cadeia de comércio e serviços da região de Inocência. Este projeto é um divisor de águas para a economia do Centro-Oeste brasileiro.