No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre inteligência emocional.
Excesso de redes sociais, de informações e esvaziamento das relações contribuem para reduzir a inteligência emocional, afirmam especialista. Cada vez mais pessoas relatam dificuldade em lidar com emoções, seja no trabalho, nas relações pessoais ou diante das pressões do dia a dia.
A habilidade conhecida como inteligência emocional, que envolve reconhecer, compreender e regular sentimentos, parece ter entrado em crise e passou a se tornar cada vez mais um “artigo de luxo”, mas por que? Para pesquisadores, isso não é por acaso.
Vivemos um momento histórico de excesso, excesso de redes sociais, excesso de informações, de estímulos externos e, ao mesmo tempo, um esvaziamento das relações significativas. Isso compromete a forma como nos conectamos conosco mesmos e com os outros”, explicam especilistas.
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A inteligência existencial, vai além da cognição tradicional e envolve a capacidade de refletir sobre propósito, significado e existência. Diferente da inteligência emocional, que foca no reconhecimento e gestão das emoções, a existencial aprofunda a compreensão sobre quem somos e por que estamos aqui. Ela conecta experiências a escolhas conscientes, funcionando como uma bússola para decisões complexas. Pesquisadores atuais ampliam essa visão, propondo critérios objetivos e novas abordagens em neurociência para estudar essa dimensão fundamental da mente humana.
A inteligência emocional é construída a partir da autopercepção, empatia e capacidade de regulação, mas quando a mente está constantemente saturada por notificações e comparações sociais, essas competências enfraquecem. O cérebro humano não foi projetado para lidar com tanta sobrecarga emocional e cognitiva. Esse fluxo contínuo gera ansiedade, impulsividade e uma sensação constante de inadequação, um vazio existencial.
Além do impacto das redes sociais, a pesquisadora aponta outro fator: a falta de espaço para desenvolver habilidades socioemocionais. As pessoas priorizam conquistas externas e resultados imediatos, mas não investem em autoconhecimento, sem isso, fica impossível gerenciar sentimentos de forma saudável.
Para recuperar o equilíbrio, especialistas sugerem práticas simples, como limitar o tempo online, cultivar conversas significativas e investir em técnicas de autorregulação, como respiração consciente, mindfulness e o suporte de um profissional da saúde mental. Inteligência emocional não é inata, é treinável. O problema é que estamos treinando justamente o oposto: reatividade e dispersão.
