Existem milhares de vinhos, tipos, rótulos, categorias, aromas e sabores. Mas muito se fala hoje, e até virou moda, usar o termo “gastronômico”. Hoje quero comprar um “Vinho Gastronômico”. Por quê? Posso cozinhar com este vinho? Devo harmonizar ele? O que é?
Bom vamos lá! Traduzindo…
Existem diversos vinhos que são opulentos, robustos, grandes, fortes, encorpados. E quando degustamos eles por si só, no mesmo momento pensamos naquela picanha com uma gordurinha ou se tivesse uma costela?! Logo, pensamos em comidas de fato mais gordurosas. Ou seja, vinho gastronômico não tem uma categoria em si (apenas em nosso imaginário), pois qualquer vinho com alto potencial de taninos (aquela aspereza) e ou boa acidez (salivação) ou potencial de frutas não necessariamente maduras (concentração) pode ser um vinho para casar bem com um prato.
Sendo assim, muitos vinhos podem ser gastronômicos. Até mesmo aqueles carregados de madeira de carvalho, onde sozinho não se consegue tomar uma taça, e, acompanhado com um prato, vai a garrafa inteira. Por isso, os vinhos super encorpados foram “taxados” como gastronômicos. Claro, às vezes temos vinhos bem encorpados e muito alcoólicos e este álcool é até interessante com um prato, mas cuidado pois o álcool traz a sensação de doçura e a doçura as vezes não harmoniza tão bem com alguns pratos, se tornando enjoativo.
Vale lembrar que vinhos leves também vão bem com pratos, basta casar as estruturas.
Assim você já pode escolher uma noite para preparar um jantar especial e escolher seu vinho “gastronômico”.
Tim tim