Um dos lugares mais difíceis que podemos nos colocar no mundo é o lugar do outro.
A pandemia enfatizou ainda mais essa dificuldade de empatia entre as pessoas. Nunca estivemos tão conectados virtualmente e tão distantes ao mesmo tempo.
Diariamente, entramos na casa de amigos, colegas de trabalho e até de desconhecidos por meio de reuniões on-line, aulas remotas e lives.
Conseguimos ver um pouco do mundo do outro, ouvir os “barulhos da casa”, visualizar a decoração, conhecer suas crianças, os animais de estimação, enfim, um pouco da sua mais pura verdade.
E o que fazemos diante dessa realidade? A criticamos. Ah, e como é fácil julgar o outro!
Mães então, são massacradas diariamente pela forma como educam seus filhos: umas permissivas demais, outras duras. Para o mundo, todas estão erradas.
Exercer a empatia deveria fazer parte dos nossos hábitos diários: vou ali escovar os dentes e desenvolver a minha habilidade de me colocar no lugar do outro.
Brincadeiras à parte, a notícia boa é que a tomada de consciência já é um começo. Entender, compreender, buscar sentir a dor do próximo, nos tornará pais, filhos, amigos e pessoas melhores. Não só com os outros, mas para nós mesmos.