Todos já vivenciaram momentos em que, inexplicavelmente, pensamos em alguém e, logo depois, essa pessoa entra em contato. Esses eventos, embora pareçam casuais, provocam curiosidade sobre a conexão entre nossas mentes e os acontecimentos ao nosso redor. Certamente o universo opera em múltiplas redes de frequências simbólicas.
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Carl Jung, com sua teoria, descobriu que coincidências significativas são mais do que meros acasos, carregando um significado profundo de interconexão entre a mente e a realidade externa, desafiando a noção linear de causa e efeito.
A tecnologia revelou descobertas surpreendentes. Muitas vezes, ao pegar o telefone para enviar uma mensagem, encontramos outra da mesma pessoa com quem estávamos prestes a contatar. Esse fenômeno nos faz refletir sobre uma possível conexão mental que vai além da comunicação verbal e escrita.
Ou seja, antes dos acontecimentos ocorrerem no mundo físico, eles já percorreram o mundo não físico pelas leis subatômicas. O pensamento, sem obstáculos materiais, viaja em uma velocidade ainda imensurável. Isso sugere a existência de um campo de informações sutis onde nossos interesses são transmitidos instantaneamente. A aceleração do pensar varia conforme o sentimento envolvido. Quanto mais intensa a emoção, mais imediato os estímulos, acelerando a transmissão e ampliando o impacto das coincidências. Esse aspecto pode ser visto como de avisos de autoproteção e alertas intuitivos, guiando-nos em momentos de necessidade.
Estamos próximos de compreender que o pensamento, o inconsciente e o mundo espiritual são sinônimos. Para isso, a ciência precisa superar preconceitos e adotar uma visão mais holística, admitindo que somos seres espirituais carregados de energia e vibração. A sincronicidade do pensamento nos lembra de nossa interconexão com o universo e da importância de incluir as dimensões sutis da existência, abrindo novas portas para a autocompreensão, explorando a profundidade do nosso potencial humano.
Eduarda Falcão – Escritora brasileira