Só a educação pode transformar o mundo. Mas antes do mundo a educação transforma a pessoa. Muda o mundo que a cerca traz-lhe oportunidades, abre as portas. E, todos sabem, não há educação sem professor. Então, neste 15 de outubro, nada mais justo do que reverenciarmos esta pessoa que nos inspira, que vemos com admiração, que nos orienta e a quem desejamos seguir.
Me permitam dizer que admiro professores que conseguem levar a missão de educar com paixão e que conseguem transformar a vida de seus alunos. Aqueles que deixam marcas positivas, mensagens realmente transformadoras e que fazem despertar em seus alunos uma vontade de ser melhor, de se esforçar mais, que lhes dão autoconfiança para saírem à luta.
Tive na minha vida, e ainda tenho, professores e professoras, algumas já não estão no exercício da profissão, que me ensinaram, me deram carinho e amor.
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Mais do que admirar, tenho certa inveja do bom professor. Ele é protagonista na vida de tantas pessoas. Está ali diante de dezenas de jovens com a atenção toda pra ele. Pobre do profissional que não enxerga nesta oportunidade uma dádiva, Este precisa, em seu nome, em nome dos alunos e da educação, buscar trocar de profissão. Porque, sim, os professores merecem uma boa remuneração. Mas a motivação principal desta linda profissão, a recompensa essencial, deve vir exatamente do prazer de se saber transformador do mundo.
E ainda falando em educação, viram que bela homenagem prestou a Fundação sueca que concede o prêmio Nobel. Concedeu o prêmio à menina Malala Yousafza, uma paquistanesa que foi perseguida por religiosos que preferem ver as mulheres no obscurantismo. Malala resistiu e defendeu o direito das meninas como ela irem à escola e com apenas 17 anos se viu honrada com uma homenagem que não costuma vir a quem tenha menos de 70 anos.
Malala foi baleada por denunciar ao mundo através de um blog as dificuldades que o Talibã impunha para que as meninas pudessem estudar. Olha, raras vezes se viu um prêmio tão bem concedido. O mundo voltou seu olhar para esta situação tão injusta e perpetuadora da pobreza, material e de espírito.
