Na vida nem tudo é perfeito. Mas o jogo de ontem do Internacional poderia ter sido. Uma vitória em casa, por 3×0, com uma bela atuação, apenas manchada por um nome, Rafael Moura. Continuo defendendo que ele deve ser o titular do Inter, não mudo essa opinião, mas também continuo dizendo que ele está longe de ser o ideal. Não entrarei no mérito da vitória colorada, o resultado reflete muito bem o jogo, foi um massacre, não tem o que dizer sobre isso. O time se redimiu do empate fora de casa no primeiro turno, o colorado está em ótima situação, Rafael Moura não.
O He-Man teve a chance, D'Alessandro teve uma bela atitude ao deixar o seu colega bater o pênalti digna de um capitão, mas o centro-avante não foi capaz de converter o pênalti, e ainda levou o terceiro cartão amarelo, que o tira do próximo confronto e obriga Abel Braga a jogar com um dos juniores devido ao fato de que Wellington Paulista está lesionado. Rafael ganhou um presente, e não soube aproveitar.
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O camisa 11, que recuperou a titularidade, saiu como herói do embate contra o Atlético-PR. Ontem voltou a ser alvo de vaias, ele só precisava ter feito um gol, de pênalti, mas não conseguiu. A redenção colorada aconteceu, a de Rafael Moura vai demorar ainda, talvez nem aconteça, tudo depende da atuação de Aylon ou de Maurides, seja qual for o centro-avante que Abel promoverá, do jeito que está a situação, uma boa atuação pode render uma sequência de jogos ao escolhido.
O maior defeito do Internacional nesse ano vem sendo o setor ofensivo, mesmo com inúmeras opções, a melhor delas está longe de ser a ideal, ainda acho o He-Man a melhor opção, mas ele está fazendo por merecer as vaias que vem recebendo. Ficamos por hora no aguardo da estréia de Nilmar, que mesmo sem ritmo provavelmente consiga a titularidade ainda neste ano.
