Caxias do Sul

IGP coleta DNA de familiares de desaparecidos em Caxias do Sul

Ação ocorre na tarde desta quarta-feira (28), no Palácio da Polícia. Atividade faz parte da campanha nacional que visa identificar corpos encontrados pela Polícia Civil

Foto: Divulgação/IGP
Foto: Divulgação/IGP

Caxias do Sul é uma das 15 cidades gaúchas que participam da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, que começou nesta segunda-feira (26). Em nível local, a ação ocorre nesta quarta-feira (28).

Os procedimentos serão realizados no andar térreo da Central de Polícia Civil (Palácio da Polícia), localizado na rua Dr. Montaury, 1387, na esquina da praça Dante Alighieri com a rua Sinimbu. O horário de atendimento vai das 14h às 17h.

Campanha

A iniciativa é do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com a Polícia Civil (PC/RS) e o Instituto-Geral de Perícias (IGP/RS).  A mobilização nacional vai até a próxima sexta-feira (30).

Todas as regiões do Estado foram beneficiadas com a coleta de material biológico de familiares de pessoas desaparecidas. Também são realizadas entrevistas com as pessoas, além de consultas e registros de ocorrências.

Além de Caxias do Sul, a ação também ocorre em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Viamão, Gravataí, Alvorada, São Leopoldo, Canoas, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Santana do Livramento. Os Postos Médico-Legais de Lajeado, Santa Cruz do Sul e Santo Ângelo também participarão da semana de mutirão.

Processo

As coletas serão utilizadas apenas com a finalidade de encontrar pessoas desaparecidas. As amostras coletadas serão processadas pelo IGP/RS e os perfis genéticos gerados serão inseridos no Banco de Perfis Genéticos (BPG/RS), onde serão comparados com os perfis de corpos já cadastrados.

Para participar da campanha, os familiares de pessoas desaparecidas devem comparecer a um dos mutirões nas cidades indicadas, munidos de documentos de identificação. O serviço é gratuito e voluntário.

A coleta de DNA é simples e não invasiva, feita através de uma amostra de saliva. Além disso, os familiares podem trazer objetos de uso pessoal do desaparecido, como escovas de dentes, pentes, ou aparelhos de barbear, que podem ser utilizados para extração do DNA do próprio desaparecido. Em caso de identificação positiva, seja de uma pessoa viva ou de um óbito, a família será contatada para os procedimentos legais.