Com desafios logísticos, como enfrentar um desvio de 80km para chegar até à Serra Gaúcha, os transportadores de cargas gaúchos decidiram fazer um apelo às autoridades. O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (Setcergs) reivindica mais agilidade na reconstrução da ponte da BR-116, sobre o Rio Caí, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis.
O trecho está localizado no km 174 da rodovia federal. Ele está interditado desde 12 de maio, devido aos danos causados pela cheia do Rio Caí. O grande volume de água comprometeu um dos pilares centrais da ponte. No final de julho, a estrutura que restava foi implodida para permitir a remoção e reconstrução.
Dede então, a interdição da ponte tem gerado transtorno para os transportadores. Para chegar à região, os veículos precisam desviar por São Sebastião do Caí. O aumento do percurso, segundo avalia a direção do sindicato, a dificuldade de logística tem causado impactos negativos na economia local e até mesmo no fluxo de visitantes para a região das Hortênsias.
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“A rota é essencial para a logística da região, impactando diretamente o transporte de produtos como leite e calçados, além de ser uma via crucial para turistas e residentes. Sem a ponte, o desvio pelo interior tem causado congestionamentos e prejuízos significativos, além de afetar o acesso a serviços e o transporte escolar”, afirma a diretora Efetiva do Setcergs, Betina Kopper.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a conclusão da obra está prevista para até fevereiro do ano que vem. Porém, a entidade que representa os transportadores acredita que o cancelamento da montagem da ponte metálica provisória, que havia sido planejada, agrava a situação para a categoria. Ainda segundo o Stcergs, mesmo com um investimento anunciado de R$ 31 milhões, o nível alto do Rio Caí tem dificultado o avanço da progresso das obras de construção da nova ponte.
