Cidades

RS é o quinto estado brasileiro com mais empreendimentos de economia criativa

Segmento com mais empreendimentos no Estado é o de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), representando 21,8% do total

RS é o quinto estado brasileiro com mais empreendimentos de economia criativa
Foto: Marcello Camargo/ Agência Brasil

O Rio Grande do Sul ocupa a quinta posição entre os estados brasileiros com mais empreendimentos de economia criativa, setor composto por segmentos vinculados à cultura, à criatividade, ao conhecimento e à inovação. O RS reúne 30.987 estabelecimentos, o que equivale a 6,8% do total de estabelecimentos no Estado e a 7,6% dos estabelecimentos do setor no país. Completam o ranking São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Seguindo a tendência brasileira, o segmento de economia criativa com mais empreendimentos no RS é o de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), representando 21,8% do total.

Os dados, referentes ao ano de 2021, estão presente no estudo exploratório O mercado de trabalho da economia criativa no Rio Grande do Sul, divulgado na quarta-feira (9) e produzido pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). Foram considerados como parte da economia criativa setores e ocupações definidos pelo Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2007-2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), incluindo atividades ligadas direta e indiretamente à cultura.

O material aponta que, entre 2017 e 2021, houve uma variação positiva no número de empreendimentos em todas as Unidades da Federação (UFs) consideradas, com aumento de 12,1% no RS. O segmento de publicidade registrou o maior crescimento (70,3%), enquanto o de publicação, editoração e mídia teve a maior queda (11,3%). Ainda que esteja em destaque no ranking das UFs com mais empreendimentos em economia criativa, o Estado caiu uma posição em relação a 2017, ano de comparação no estudo.

A publicação destaca que, em 2021, o RS foi o estado com a segunda maior participação no segmento de patrimônio e culturas tradicionais (14,4%) do Brasil. As menores contribuições ficaram nos segmentos de telecomunicações e audiovisual, com percentuais de 5,6% e 6,2%, respectivamente.

“O governo do Estado acredita no potencial da cultura e da economia criativa, o que está demonstrado, por exemplo, no fato de que o investimento do Executivo estadual no setor cultural cresceu 109,5% entre 2012 e 2022, conforme também demonstra pesquisa do IBGE. O estudo estatístico desenvolvido pela SPGG serve como embasamento para que possamos elaborar e fortalecer ações que impulsionem esse crescimento de forma inclusiva e sustentável”, afirmou a secretária da Cultura, Beatriz Araujo.