O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou que 268.878 famílias desabrigadas no Rio Grande do Sul estão habilitadas para receber o Auxílio Reconstrução, no valor único de R$ 5.100. Esse auxílio visa ajudar os moradores das áreas atingidas por chuvas intensas e enchentes ocorridas entre abril e maio deste ano a enfrentarem a situação de calamidade.
Para receber o auxílio, o responsável pela família deve confirmar os dados cadastrados pela prefeitura no site do programa do governo federal. Até esta segunda-feira (1º), 256 mil famílias já validaram seus registros.
O ministro-chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, destacou nas redes sociais a marca de mais de 250 mil famílias habilitadas para receber o auxílio.
“Todas as pessoas que residem nas áreas alagadas e tiveram suas casas atingidas têm direito a receber esse auxílio. É nesse sentido que nós estamos trabalhando”, afirmou.
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As prefeituras gaúchas cadastraram um total de 597.746 famílias. Deste total, 253.486 registros ainda estão em análise devido a problemas no cadastro, como inconsistências no CPF, no endereço informado ou a necessidade de verificação em campo.
Para garantir que todas as famílias elegíveis recebam o auxílio, as prefeituras têm até o dia 12 de julho para incluir novas famílias residentes nas áreas atingidas pelas enchentes.
Para acelerar o processo de identificação das famílias atingidas, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional criou uma força-tarefa da Defesa Civil Nacional. Esta força-tarefa complementa os dados sobre a inundação e ajuda a liberar o pagamento do Auxílio Reconstrução às famílias com cadastros em análise.
Desde segunda-feira, 28 municípios gaúchos estão recebendo a força-tarefa da Defesa Civil Nacional. Na semana passada, 30 municípios com o maior número de casos de inconsistências nos cadastros das famílias receberam visitas técnicas com o objetivo de destravar o pagamento do benefício.
