Caiu de quatro para duas o número de barragens com risco de rompimento no Rio Grande do Sul. A informação é do Governo do Estado, que vem monitorando, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema (ONS), a situação das estruturas em todo o estado.
São as barragens 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, e a de São Miguel, em Bento Gonçalves. As duas estão em situação de emergência. Na 14 de julho, onde houve rompimento parcial, técnicos da Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) vem realizando, desde a manhã, manobras de manutenção, entre elas a liberação gradual de água para aliviar a tensão do talude — estrutura da barragem que faz a contenção da água.
Na de São Miguel, onde houve início de escorregamento da encosta, técnicos da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) avaliam a situação. A Barragem do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves, e a Barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra, tiveram a declaração de emergência encerrada pelos técnicos da Corsan.
Cinco barragens estão em estado de alerta, quando há risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança. São elas:
UHE Dona Francisca, em Nova Palma
UHE Bugres – Barragem Divisa, em Canela
Samuara, em Caxias do Sul
Dal Bó, em Caxias do Sul
Capané, em Cachoeira do Sul
Outras cinco barragens estão em estado de atenção e num curto prazo não representam risco, mas exigem monitoramento, controle ou reparo ao decurso do tempo:
UHE Bugres – Barragem do Blang, em Canela
UHE Canastra, em Canela
UHE Monte Claro, em Bento Gonçalves/Veranópolis
UHE Castro Alves, em Nova Roma do Sul/Nova Pádua
PCH Furnas do Segredo, em Jaguari.
O Estado informou que permanece monitorando, com atenção, as barragens de Santa Lúcia, em Putinga; Nova de Espólio de Aldo Malta Dihl, em Glorinha; Belo Monte, em Eldorado do Sul; e Filhos de Sepé, em Viamão.
*Via Correio do Povo