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Desfalcado, Inter enfrenta o Delfín no Equador pela Copa Sul-Americana

Mesmo sem vários jogadores titulares, time colorado precisa vencer para melhorar a sua situação no grupo C do torneio

Foto: Ricardo Duarte / S.C. Internacional
Foto: Ricardo Duarte / S.C. Internacional

Com um olho cravado no Campeonato Brasileiro, que é a prioridade da temporada, o Inter viajou ontem à tarde para o Equador, onde enfrenta o Delfín, nesta quinta-feira à noite, pela terceira rodada da Copa Sul-Americana. A partida, aliada ao compromisso de domingo, no Beira-Rio, contra o Atlético Goianiense, será um verdadeiro teste de resistência para comissão técnica, jogadores e até para os torcedores colorados − a partida invadirá a madrugada, começando às 23 horas (de Brasília), duas horas antes em Manta, onde rolará a bola.

A conjunção dos dois jogos mais a viagem de ida e volta de Porto Alegre até o Equador é uma variável fundamental para Eduardo Coudet definir a escalação. Afinal, ele precisa pensar na estratégia para balançar a energia dos jogadores visando aos dois compromissos, além daqueles que já estão confirmados para a próxima semana (quarta-feira, dia 1º de maio, o Inter volta a campo para pegar o Juventude, no Beira-Rio, pela Copa do Brasil). Até por isso, o clube elaborou uma logística diferenciada para os próximos dias.

Se a quantidade de jogadores lesionados fosse menor e Coudet tivesse à disposição uma variedade maior de alternativas, ele reservaria alguns titulares para o jogo com o Atlético Goianiense, deixando-os de fora da partida contra o Delfín. O problema é que o espaço para isso é exíguo. Nenhum dos lesionados viajou ao Equador, privando Coudet de escalar Alan Patrick, Valencia, Aránguiz, Fernando, Lucas Alario, Hyoran e Wanderson, este último afastado desde a derrota para o Athletico Paranaense, domingo passado, por 1 a 0.

Além disso, há preocupação com os jogadores que mais atuaram nas últimas duas semanas, casos de Vitão, Mercado, Maurício e Borré. Então, é provável que Coudet leve em consideração o desgaste do grupo mas escale o que tem de melhor. Mesmo assim, terá que lançar mão de peças menos utilizadas. Lucca, por exemplo, deve começar o jogo ao lado de Borré. No meio, há a possibilidade de o técnico optar por Rômulo, preservando Bruno Henrique. Na defesa, Bernabei, Robert Renan e Hugo Mallo podem ser escalados.

Apesar das dificuldades, o Inter viajou ao Equador em busca da vitória. O time, aliás, precisa dos três pontos para melhorar a sua situação na tabela do grupo C da Sul-Americana, onde, após duas partidas, soma apenas dois pontos. O Delfín, por outro lado, tem uma situação mais confortável. Afinal, venceu o Real Tomayapo, na estreia, na Bolívia, e depois empatou com o Belgrano, em casa. Ou seja, deve contentar-se com um empate.

COPA SUL-AMERICANA – 3º RODADA

Delfín

Heras; Mercado, Goitea, Gariglio e Elordi; Alcivar, García, Garzón e Miño (Gaggi); Tejana (Tijanovich) e Herrera. Técnico: Guillermo Duró.

Inter

Rochet; Bustos, Mercado, Robert Renan e Bernabei; Rômulo (Bruno Henrique), Thiago Maia, Mauricio e Gustavo Prado; Wesley e Lucca. Técnico: Eduardo Coudet.

 

Árbitro: Michael Espinoza.

Local: Estádio Jocay, em Manta.

Início: 23h.