O combate à dengue em Caxias do Sul está sendo intensificado com foco em fiscalizações pela Prefeitura. As iniciativas incluem visitas domiciliares de conscientização, uso de drones e resposta a denúncias. No entanto, é essencial o engajamento da comunidade para o sucesso dessas medidas. No dia 4 de março, agentes de combate a endemias realizaram vistorias em terrenos baldios e pátios abertos, mesmo na ausência dos proprietários, respaldados pelo decreto municipal 23.033/2024, que declarou estado de emergência devido à proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti e ao enfrentamento da epidemia de dengue.
Durante as visitas, realizadas no bairro Reolon na tarde deste mesmo dia, os agentes encontraram cinco recipientes contendo larvas, totalizando aproximadamente 50 amostras. Essas larvas foram coletadas em pequenas poças de água parada, em pneus, potes, marmitas e até mesmo em uma panela deixada ao ar livre. Além de remover as larvas e esvaziar a água parada, os agentes também viraram e perfuraram os recipientes para evitar o acúmulo de água e a formação de novos criadouros.
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Fernanda Huff, agente de combate a endemias, enfatizou a importância da cooperação dos moradores, destacando que a prevenção começa em casa, com medidas simples como descartar corretamente o lixo e evitar o acúmulo de água em recipientes diversos. Rogério Poletto, diretor técnico da Vigilância Ambiental em Saúde, ressaltou que o controle mecânico dos criadouros do Aedes aegypti é o método mais eficaz, e encorajou a população a agir proativamente, eliminando possíveis focos do mosquito em suas propriedades.
Até o momento, Caxias do Sul registrou 23 casos autóctones de dengue e 49 casos importados. Os agentes já identificaram e eliminaram 496 focos do mosquito. Além das visitas domiciliares, foram realizadas 36 mil vistorias entre janeiro e março, incluindo monitoramento de locais estratégicos. Outras medidas incluem a aquisição de 2 mil testes rápidos para detecção da dengue e a finalização de um projeto para contratação emergencial de médicos clínicos para atuar nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
