Um lote contendo 480 mil doses de vacina contra o vírus da influenza desembarcou no Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (18). Enviadas pelo Ministério da Saúde, as doses serão distribuídas ao longo da semana para as secretarias municipais da Saúde das 497 cidades gaúchas, responsáveis de administrar a vacina nos grupos prioritários.
A antecipação da logística se deu devido ao aumento no número de testes positivos e mortes causadas pela gripe no país. Este ano, a campanha oficial contra a gripe está programada para intensificar suas ações entre 25 de março e 31 de maio, incluindo o “Dia D da Vacinação” em 13 de abril.
Após a separação das doses proporcionais, o lote será encaminhado às 18 Coordenadorias Regionais de Saúde pela Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos da Secretaria Estadual da Saúde (SES), com sede em Porto Alegre. O próximo passo será o envio das doses para as prefeituras.
A vacinação é um aliado crucial na luta contra a propagação da gripe, que já resultou na perda de quatro vidas no Rio Grande do Sul desde janeiro. No mesmo período do ano anterior, apenas um óbito havia sido registrado.
É importante ressaltar que, além da vacinação, o uso de máscara facial de proteção é fundamental para indivíduos com sintomas gripais. Em casos de suspeita de contágio, é recomendável buscar atendimento médico imediato em postos de saúde para diagnóstico, orientação e tratamento.
Grupos prioritários
A infecção respiratória pelo vírus influenza pode variar de leve a grave. O objetivo da estratégia de imunização é reduzir complicações e internações em indivíduos de grupos populacionais com maior risco de agravamento. O governo gaúcho estima que esse contingente seja de mais de 4,9 milhões, com uma meta de vacinar 90% de cada grupo prioritário:
- Crianças entre 6 meses e 6 anos incompletos
- Menores com comorbidades na faixa dos 6 meses aos 9 anos
- Indígenas
- Trabalhadores da área da saúde (incluindo serviços como vigia)
- Gestantes e puérperas
- Professores de todos os níveis de ensino
- Idosos (60 anos em diante)
- Pessoas em situação de rua
- Agentes de forças de segurança e salvamento
- Integrantes das Forças Armadas
- Indivíduos com doença crônica não transmissível ou outra condição clínica especial
- Caminhoneiros, trabalhadores portuários e do transporte coletivo em rodoviário