Caxias do Sul

Mesmo com a crescente de casos de dengue neste ano, Secretaria da Saúde de Caxias do Sul não planeja intensificar medidas contra a doença

Secretaria da Saúde permanece com os mesmos procedimentos adotados em anos anteriores quanto ao combate da dengue

DENGUE
Foto: Ilustrativa/Shutterstock

Em atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta sexta feira (02), o Brasil registra 262.247 casos prováveis de dengue neste ano. Já aqui no Rio Grande do Sul, o número de casos registrados em 2024 é 18 vezes maior em comparação ao mesmo período de 2023. Atualmente, Caxias do Sul contabiliza 77 focos do Aedes aegypti, todos já identificados e eliminados. Foram confirmados até o momento um caso de dengue autóctone, que é a contraída no município e cinco casos importados, quando a pessoa viajou e retornou doente.

A equipe de reportagem do Portal Leouve tentou falar com a secretária de saúde, Daniele Meneguzzi, porém quem responde por esse assunto atualmente é o diretor técnico da Vigilância Ambiental em Saúde, Rogério Poletto. O diretor não considera necessário algum tipo de campanha mais incisiva e ressalta as medidas que a secretaria já vem adotando visando o combate a doença. A campanha de prevenção nesse ano permanece a mesma, mesmo com a crescente no número de casos, tanto a nível estadual quanto federal.
Segundo Rogério Poletto, é a população que deve ter os cuidados redobrados, principalmente nesse período de calor. Rogério cita que as ações contra a proliferação da dengue ocorrem durante todo o ano.

“A vigilância ambiental em saúde informa que as ações de combate ao mosquito aedes aegypti ocorrem durante todo o ano e todos os meses. Obviamente, no período agora de calor, no período do verão, a gente solicita que a população redobre os seus cuidados, redobre a atenção para isso, porque esse calor facilita a proliferação do mosquito. Ele acelera o ciclo de vida, o ciclo biológico desse mosquito. Então qualquer água parada facilita e o mosquito coloca seus ovos e se desenvolve até eclodir um mosquito adulto” disse Rogério Poletto.

Um balanço do Ministério da Saúde ainda aponta para 15 mortes pela doença neste ano no Brasil. Outros 149 óbitos seguem em investigação.