Zona Norte de Caxias do Sul terá Capela Mortuária

Em uma noite que começou ao ritmo da capoeira e teve intensa participação, mais de 100 moradores de bairros da Zona Norte compareceram à 18ª reunião do Fala, Caxias! + Cidade, + Participação, nesta quinta-feira (16), no Centro Comunitário do Belo Horizonte. Durante o encontro, houve a assinatura do termo de adesão para a construção da Capela Mortuária reivindicada há décadas pela população da região.

Em um investimento de R$ 594 mil, a obra será realizada pela empresa José Thomé, com início previsto para o final de dezembro. O líder comunitário Valdir Negrão, a presidente do Vila Ipê Zita Girardi e o presidente da Câmara de Vereadores, Zé Dambros, um dos mais empenhados na luta pela obra, assinaram como testemunhas, ao lado do prefeito Adiló Didomenico e da secretária de Planejamento, Margarete Bender. A capela irá atender a 30 bairros.

O prefeito também confirmou o asfaltamento da estrada velha que leva a Flores da Cunha. A licitação para a execução do trecho de 900 metros está sendo preparada pela prefeitura. Já está em andamento a pavimentação da Estrada João Boldo, que liga o bairro Brandalise a São Gotardo de Flores da Cunha.

Demandas da população

A apresentação de capoeira de crianças e jovens do grupo Conquistador da Liberdade abriu o encontro destinado a elencar prioridades da Zona Norte. Em seguida, 27 moradores foram ao microfone para destacar suas prioridades ao prefeito Adiló e secretários, fazendo a reunião se estender – de forma produtiva – por mais de duas horas.

O presidente do bairro Santa Fé, Celenir Ramos, questionou sobre a construção de uma creche na região. O secretário de Educação, Edson da Rosa, explicou que o terreno já foi escolhido e o projeto da Escola Infantil Belo Horizonte está inscrito no PAC do governo federal, com investimento estimado de R$ 13 milhões. Até lá, a prefeitura pretende atender as crianças em um prédio locado. “O município investe R$ 100 milhões em educação infantil e recebe como retorno cerca de R$ 40 milhões”, destacou.

Marciano Correa e Elisângela Amorim, moradores do Cânyon, reivindicam a regularização fundiária, a pavimentação de ruas e redes de esgoto. O loteamento está entre as 31 áreas prioritárias do programa Esse Terreno É Meu, em que o município banca todo o trabalho, e está incluída no PAC do governo federal para receber R$ 6 milhões para infraestrutura. Outro loteamento em regularização é o Jardim das Torres. O presidente Rafael Bado agradeceu à administração pelo programa inédito de regularização fundiária.

Ivo Lopes e Joevil Silva, entre outros, chamaram a atenção para o trânsito na Rua Mário Lopes, que já é intenso e irá se agravar com a construção de um mercado atacadista. Além disso, a via precisa de um passeio público.

O diretor da União das Associações de Bairro (UAB) para a Zona Norte, Darci Adelar de Jesus, defendeu o asfaltamento da Rua das Andorinhas. Jairo Gomes, do Portal da Maestra, solicitou a conclusão do calçamento das ruas José Altamiro Paim, José Zambon, dos Apicultores, Gema Maria Schio Sareto e Paulo Sérgio Fernandes Rolim e agradeceu pela construção do ginásio da escola Tancredo Neves.

Juliana Maciel, presidente do Loteamento Colina do Sol (Santa Fé), solicitou pavimentação, sinalização, uma rotatória na Rua Asulvino Amélio Balbinoti e no acesso junto à RS-122, iluminação e uma nova UBS. Já Ângela Guimarães pediu contêineres de lixo orgânico e seletivo e iluminação.

Silvestre Pedroso defendeu dois quebra-molas para coibir o abuso de velocidade, principalmente em fins de semana, na Rua José Altamiro Paim, no Portal da Maestra. A mesma situação preocupa Liliane Vieira na Rua Favo de Mel, no Jardim das Torres.