A morte de Robson Camargo de Souza, 29 anos, foi provocada por sua ex-companheira. Isso, é o que afirma a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Caxias do Sul. O crime, de motivação passional, aconteceu na noite do dia 02 de março em uma estrada vicinal que liga os bairros Nossa Senhora das Graças e São Caetano.
A investigação, conforme o titular da DHPP, Rodrigo Kegler Duarte, foi possível através de imagens de câmeras de segurança e testemunhas.
“A investigação já foi concluída com o indiciamento da antiga companheira dele. Desde os primeiros momentos nós passamos a fazer um rastreamento da vida desta vítima. Conseguimos imagens, provas testemunhais e, durante a apuração do inquérito, a investigada se apresentou com um defensor, confessou a prática do fato alegando uma legítima defesa. Claro que a gente fez a instrução do inquérito em razão da legítima defesa alegada por ela não se encontrar devidamente comprovada, ela foi indiciada por homicídio simples”, complementa.
O encontro dos dois, que estavam se separando, teria sido para a vítima buscar alguns pertences na casa da acusada Diovana Ribeiro da Silva, de 20 anos, conforme depoimento. Ela responde pelo crime em liberdade.
“Neste momento ela responde em liberdade. Dentro do inquérito não se verificou nada que recomendasse o segregamento preventivo. Agora o Ministério Público vai avaliar o inquérito e pode intervir de forma diversa. Pra Polícia Civil, ela segue em liberdade. Agora segue o processo junto à justiça”, salienta o delegado Rodrigo Kegler Duarte.
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A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já esclareceu 12 crimes contra a vida neste ano de 2017.
O crime:
O corpo de Robson Camargo de Souza foi encontrado por volta das 22h45min do dia 02 de março de 2017, caído no meio da rua Líbera Rizzo, estrada vicinal que liga o bairro Nossa Senhora das Graças ao bairro São Caetano.
Robson, que era funcionário da Visate, estava trabalhando minutos antes de ser morto. Junto com ele, a Brigada Militar encontrou a chave de um veículo Pálio que estava na residência dele no bairro São Luiz, zona norte da cidade.
De acordo com o pai da vítima, Altair de Souza, 49 anos, o filho era tranquilo e costumava ir trabalhar sem o carro. “Eu não faço ideia do que ele estava fazendo aqui para essas bandas. Parece uma mentira que meu filho está ali morto”, disse o pai da vítima enquanto tentava acalmar a filha que recebia a informação da morte do irmão, pelo telefone.
