A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, realizou mil prisões de janeiro até esta terça-feira (31/10). A milésima prisão foi realizada pela 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Porto Alegre (1ªDPHPP).
Durante diligências para capturar um foragido acusado de homicídio, a equipe da 1ªDPHPP recebeu informações sobre um local que servia como depósito de armas de grosso calibre. Estas armas estavam sendo utilizadas para fortalecer a segurança dos pontos de interesse de uma organização criminosa atuante na área, além de serem ferramentas para a realização de ataques homicidas.
Agindo com base nas informações recebidas, os policiais entraram no imóvel suspeito e, no local, encontraram um vasto arsenal bélico, incluindo um fuzil T4, uma espingarda calibre 12, e uma carabina SMT, juntamente com uma considerável quantidade de munições, que incluía mais de 100 munições de fuzil. Além das armas, foram apreendidos acessórios como balaclavas, coletes balísticos, rádio transmissor e camisetas da SUSEPE. Durante a operação, um indivíduo envolvido no tráfico de drogas foi detido.
A Delegada titular da 1ªDPHPP, Clarissa Demartini destaca a importância da apreensão: “a atuação qualificada dos policiais da 1ªDPHPP causou expressivo prejuízo à organização criminosa, retirando das mãos do crime armas que demonstram o alto poder de fogo do grupo criminoso, mas também servem para fortalecer a moral de seus integrantes, justamente por se tratar de armamento que não é comum de estar nas ruas”. E afirma: “as investigações continuam para identificar a cadeia de pessoas envolvidas na manutenção desse depósito de armas”.
O Diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Delegado Mário Souza, reforça o compromisso no combate aos homicídios: “a investigação dos crimes violentos letais intencionais não fica adstrita somente à prisão dos executores, pelo contrário, a responsabilização de toda a organização criminosa é fundamental para desarticular as investidas. A apreensão realizada representa um impacto significativo ao grupo criminoso e dela se depreende o modus operadi que já é conhecido, qual seja, a tentativa de subsidiar o êxito do ataque com os criminosos se passando por integrantes das forças de segurança”.