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Escolha de entidade que vai administrar a UPA é adiada novamente em Caxias

Escolha de entidade que vai administrar a UPA é adiada novamente em Caxias

O processo seletivo da organização social que vai administrar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte, em Caxias, mais uma vez, foi adiado. As entidades interessadas tinham até a última sexta-feira, dia 28, para entregarem os envelopes com as propostas para assumir as atividades da UPA.

 

Agora, o novo prazo se estende para 12 de maio. Um dos motivos para o adiamento, conforme a Secretária de Recursos Humanos e Logística, Vangelisa Cassânego Lorandi, foi a realização da Greve Geral, já que entidades solicitaram a alteração de data para terem tempo de recolheres toda a documentação necessária, que é complexa.

 

“Nós tivemos três fatores que fizeram com que a gente prorrogasse uma semana: o primeiro é a complexidade da documentação que solicitamos. Algumas empresas pediram um prazo maior, são documentos bem exigidos e deixar ficar para o dia 28, impediria algumas empresas de entrarem no processo. O outro fator é que como a entrega deve ser presencial, nós ficamos receosos em relação a movimentação da Greve Geral, que pudesse vir a impedir que estas empresas trouxessem a documentação. E, a partir daí, a gente acredita que prorrogando, seria mais coerente e mais justo porque se mantivéssemos, teríamos uma ou duas se apresentando para tentar esta gestão compartilhada”, salienta a secretária.

 

Esta é a segunda ocasião em que o chamamento é adiado. Em janeiro, seis organizações apresentaram credenciamento, mas foi necessária a realização de novo edital para que a documentação fosse complementada. 

 

Em março, a administração do Prefeito Daniel Guerra (PRB) apresentou proposta de terceirização da Upa Zona Norte na Câmara de Vereadores. O estudo apontou que a gestão terceirizada, na qual uma empresa capacitada e legalmente habilitada assume o serviço e disponibiliza os profissionais necessários, com regulação da administração municipal, no primeiro ano de funcionamento da UPA, representaria uma economia de R$ 1. 727.256,00 aos cofres da prefeitura. 

 

Ainda em março, o Ministro de Saúde, Ricardo Barros, durante reunião dos prefeitos da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), realizada em Bento Gonçalves, apresentou proposta de flexibilização da UPA.

 

Guerra garantiu a abertura do estabelecimento de saúde para este ano de 2017.