Se a retomada do crescimento econômico passa necessariamente pelo aquecimento da produção industrial e se essa tendência pode ser medida em grande parte pelos investimentos do setor em tecnologia, então a gente pode dizer sem medo de errar que a expectativa pra realização da Feira Internacional de Máquinas, Matérias-primas e Acessórios para a Indústria Moveleira, a Fimma Brasil 2017, indicam que o pior já ficou pra trás.
Porque se é o investimento da indústria em máquinas e equipamentos o melhor termômetro pra medir o otimismo do empresário com a retomada do crescimento, então os números projetados pra feira não deixam dúvidas de que esse é o caminho pra recuperação.
Porque a feira que começa hoje em Bento Gonçalves deve gerar 900 milhões de reais em negócios e receber quase 30 mil compradores de todo o país e de outros 30 países espalhados pelos cinco continentes, e porque esses números confirmam a projeção de que 2017 vai ser o início da retomada gradual do crescimento do setor depois de pelo menos dois anos de queda acentuada.
E esse otimismo, ainda que moderado, é confirmado pela consolidação da feira como a quinta maior do mundo no segmento moveleiro mesmo em tempos de crise, e que, não por acaso, vai receber durante quatro dias os principais players desse mercado, numa clara demonstração de confiança no setor.
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E essa confiança talvez seja o resultado mais positivo que essa edição da Fimma poderia esperar, uma edição que deu mais trabalho aos organizadores, mas que efetivamente vai construir a mesma performance dos anos anteriores.
Afinal, como disse o presidente desta edição, o meu xará Rogério Frâncio, a Fimma é muito mais do que uma feira, é uma chance que as pessoas têm de ampliar seus conhecimentos e fazer novas conexões, estabelecendo um importante relacionamento com um mundo de novidades que a cerca.
E eu peço licença pra dizer que é ainda mais que isso: nesse ano, a Fimma vai mostrar que a recessão ficou definitivamente pra trás, e que, ao menos pro setor moveleiro, os próximos dias serão melhores.
