Comportamento

Israel e Hamas entram em segundo dia de conflito com mais de 900 mortos; não há brasileiros mortos, segundo Itamaraty

Confronto começou na manhã deste sábado, 7, e já tem mais de 4 mil feridos confirmados; primeiro-ministro prometeu usar força militar para ‘vingar’ o ataque; dois brasileiros estão desaparecidos e um ferido

(Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER)
(Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER)

O confronto entre o grupo palestino Hamas e Israel entrou em seu segundo dia e já soma ao menos 970 mortos e uma onda de destruição. Novos bombardeios já foram registrados neste domingo (08), e forças dos dois lados se enfrentam em diversas frentes de batalha. O dia foi considerado o mais mortal de violência em Israel em mais de 50 anos. Além disso, autoridades do Hamas e de Israel confirmaram que israelenses foram feitos de reféns pelos palestinos. Segundo líderes do grupo, soldados e civis, incluindo mulheres e menores de idade, estariam entre os capturados e só seriam liberados pelo Hamas após a soltura de prisioneiros do grupo detidos em Israel.

O ataque começou na manhã de sábado, 7, quando o Hamas, grupo político que comanda o território da Faixa de Gaza, disparou milhares de mísseis e atacou cidades israelenses. A ofensiva pegou Israel de surpresa e deixou diversas vítimas no país, com 600 mortos e uma onda de destruição. A ofensiva provocou uma resposta de Israel, que lançou a Operação Espada de Ferro, na qual aviões bombardearam estruturas do grupo em Gaza. Segundo as autoridades israelenses, os alvos eram instalações militares e centros de comando. Ao todo, pelo menos 370 palestinos morreram no contra-ataque israelense.

Em pronunciamento, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu usar o poderio do país para “vingar” o ataque lançado pelo Hamas. “O exército usará toda a sua força para destruir as capacidades militares do Hamas”, disse o líder israelense, que continuou. “Nós os atingiremos até o final e vingaremos com determinação este dia negro para Israel e seu povo”. Netanyahu prometeu ainda reduzir os esconderijos a “ruínas”.

Itamaraty diz que não há brasileiros mortos em zona de guerra entre Israel e Hamas

O Ministério das Relações Exteriores informou na tarde deste sábado, 7, que nenhum brasileiro morreu na guerra entre Israel e Hamas. Em nota, a pasta comunicou que o governo federal, mediante Embaixadas, mantém contato com 90 brasileiros na zona de conflito, sendo 60 em Ascalão e outros 30 na Faixa de Gaza. Ao todo, são estimados 14 mil brasileiros residentes em Israel e 6 mil brasileiros na Palestina — a grande maioria está fora da área afetada pelos ataques. No comunicado, o Itamaraty também informa quais são os meios de contato com as embaixadas. Veja abaixo.

Veja o comunicado do Ministério das Relações Exteriores:

Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada em Tel Aviv e do Escritório de Representação em Ramalá, tem acompanhado a situação das comunidades brasileiras em Israel e Palestina. São estimados 14 mil brasileiros residentes em Israel e 6 mil brasileiros na Palestina, a grande maioria dos quais fora da área afetada pelos ataques.

O Escritório de Representação em Ramalá mantém contato com representantes dos cerca de trinta nacionais que vivem na Faixa de Gaza. A Embaixada em Tel Aviv, por sua vez, monitora a situação dos cerca de sessenta brasileiros estimados em Ascalão e outras localidades na zona de conflito. Não há, até o presente momento, registro de nacionais vítimas ou diretamente atingidos pelos ataques.
Os plantões consulares da Embaixada em Tel Aviv +972 (54) 803 5858 e do Escritório de Representação em Ramala +972 (59) 205 5510, com “Whatsapp”, permanecem em funcionamento para atender nacionais em situação de emergência.

O plantão consular geral do Itamaraty também pode ser contatado por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.

Fonte: Jovam Pan