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Assembleia Legislativa mantém os vetos do governo iniciam as votações de 2017

Assembleia Legislativa mantém os vetos do governo iniciam as votações de 2017

Após discursos contrários e a favor, os deputados estaduais mantiveram os dois vetos do governo estadual a projetos aprovados no ano passado. Os temas eram as duas únicas matérias que constavam na pauta de votações e foram as primeiras matérias apreciadas em 2017.

 

O primeiro veto mantido obteve 45 votos favoráveis e cinco contrários que tratava de um veto parcial do governo do Estado ao Projeto de Lei 250/2016, do próprio Executivo e aprovado pela Assembleia em dezembro do ano passado, introduzindo alterações na lei de 2014, que dispõe sobre o Plano de Classificação de Cargos e Vencimentos do Instituto-Geral de Perícias – IGP. A proposta retirada o regime de dedicação exclusiva dos servidores, bem como adapta a lei às necessidades técnico-científicas da atividade pericial nos processos seletivos de novos servidores. O veto parcial restringe-se a emendas apresentada pelo líder do governo, deputado Gabriel Souza, na oportunidade, entre elas a que altera a nomenclatura da categoria funcional de “Papiloscopista” para “Perito papiloscopista”.

 

Da tribuna, defenderam a derrubada do veto os deputados Sérgio Peres (PRB), que votou favoravelmente à aprovação do projeto, em dezembro último, em razão de acordo para a aprovação das emendas de Gabriel de Souza (PMDB).  Os deputados Jeferson Fernandes (PT) e Marcel van Hattem (PP) manifestaram seus votos favoráveis ao veto.

 

Também foi mantido, com 29 votos favoráveis e 23 contrários, o veto total do governo ao projeto de lei 34/2016 (VT 34/2016), do deputado Elton Weber (PSB), também aprovado pela Assembleia em dezembro último. A proposta visava a equiparar o enquadramento nos casos de microprodutores rurais (15 mil UPFs) ao mesmo limite de microempresas rurais (25.200 UPFs), com a finalidade de beneficiar os microprodutores rurais, com relação à obrigatoriedade de emitir nota fiscal eletrônica rural.