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Polícia Civil desvenda latrocínio de taxista em 2016

Polícia Civil desvenda latrocínio de taxista em 2016

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Caxias do Sul/RS elucidou o latrocínio do taxista Stéfano Pinto Dorigatti, 29 anos, ocorrido em junho 2016. De acordo com o delegado Rodrigo Kegler Duarte, as primeiras informações davam conta de que se tratava de um homicídio, porém, no transcorrer das investigações, comprovou-se que se tratava, na verdade, de um latrocínio.

A tentativa frustada de roubo ocorreu no dia 10 de junho do ano passado, às 01h45min, na rua Angelina Michelon, no bairro Cruzeiro. O inquérito policial realizado pela Delegacia de Homicídios mostrou que a vítima estava trabalhando, e ao parar com o veículo GM/ Cobalt, no ponto de taxi, na Av França, três indivíduos que estavam em um GM/Corsa Classic de cor preta decidiram assaltar o taxista.

 

Um dos três criminosos, de inciais Paulo Roberto de Assis Jr,, de 19 anos, ficou no Corsa, fornecendo cobertura aos outros dois, que desceram, a fim de roubar o dinheiro e o celular do taxista.

 

Os autores do roubo, Jackson Fogaça dos Santos, de 21 anos e o menor de idade, G.D.S, de 17 anos, na época do crime, este portando uma arma de fogo, abordaram a vítima pela janela do motorista, sendo que o menor de idade tomou a iniciativa. O motorista acabou se assustando com a abordagem dos criminosos, e, em virtude disso, G.D.S efetuou, pelo menos, dois disparos contra o taxista. Os criminosos fugiram e o taxista foi socorrido e levado ao hospital Pompeia, onde morreu no dia 17 de junho de 2016.

Em relação aos dois autores maiores de idade, a Delegacia de Homicídios vai remeter o inquérito ao Poder Judiciário nesta terça-feira, dia 14 , com os respectivos indiciamentos pela prática do delito de latrocínio (roubo seguido de morte).

 

 

Já em relação ao autor dos disparos, G.D.S., menor de idade na época, o delegado Rodrigo Kegler Duarte afirma que a DPCA (Delegacia de Polícia para Criança e Adolescente) receberá cópia integral do procedimento, para tomar as medidas cabíveis, que constam no Estatuto da Criança e do Adolescente.