A cada dia são registradas ao menos cinco denúncias de violência homofóbica no Brasil. Os números divulgados pelo Ministério das Mulheres, da Igualdade Social e dos Direitos Humanos, evidenciam uma realidade onde a opção sexual se torna estopim para o preconceito.
Na luta pela igualdade de gênero cerca de 100 pessoas participaram de uma manifestação pelas ruas da região central de Caxias do Sul, neste domingo, dia 5. O grupo saiu da Praça Dante Alighieri por volta das 16h, e realizou uma caminhada até a Praça do Trem, nas imediações do Largo da Estação Férrea. Durante o trajeto os manifestantes gritaram palavras de ordem e exibiram cartazes contra qualquer tipo do preconceito em relação a homossexuais.
A principal reivindicação é o fim da LGBTfobia, que é definida como qualquer agressão física ou hostilidade psicológica e social contra pessoas que sentem desejo ou tem práticas sexuais com indivíduos do mesmo sexo. O estudante universitário Júlio César Casagrande, 17 anos, além de ser um dos organizadores do protesto, também administra o Grupo de Apoio a Jovens LGBT de Caxias do Sul. De acordo com ele existem um grande número de pessoas que buscam ajuda em virtude do preconceito.
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“Todo dia nós temos que lutar pela vida de nossos colegas LGBTs, todo dia tem depoimento novo de alguém que sofre preconceito, sofreu violência, e tudo isso pela orientação sexual. Por isso estamos dando um enfoque nesse assunto, pois queremos igualdade", destaca.
As discussões referentes ao tema ganharam fôlego após o caso onde o jovem Matheus Camilo, 16 anos, teria tirado a própria vida em decorrência do preconceito sofrido pelo fato de ser homossexual. Familiares do adolescente também participaram da manifestação.
