O empresário Eike Batista está preso no Presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro, desde o final da manhã desta segunda-feira, dia 30. Ele foi preso por agentes da Polícia Federal quando chegou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, por volta das 10h, depois de passar três dias nos Estados Unidos. Antes de voltar ao país, ele afirmou que está “à disposição da Justiça”.
Eike, dono do grupo EBX, e o executivo Flávio Godinho, seu braço direito nos negócios e vice-presidente do Flamengo, são acusados de terem pago US$ 16,5 milhões a Cabral em troca de benefícios em obras e negócios do grupo, usando uma conta fora do país. Os três também são suspeitos de terem obstruído as investigações.
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Na quinta-feira, dia 26, a Polícia Federal tentou deter o empresário em sua casa, no Rio de Janeiro, mas ele não estava lá. Os advogados informaram que Eike havia viajado a trabalho para Nova York e que voltaria ao Brasil para se entregar. A Polícia Federal o considerou foragido e pediu a inclusão de seu nome na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional.
O empresário de 60 anos negou que tivesse pensado em fugir para a Alemanha, país em que tem cidadania e que não tem acordo de extradição com o Brasil.
