O governo do Marrocos informou, nesta segunda-feira (11), que subiu para 2.497 o número de mortes confirmadas causadas pelo terremoto que atingiu o país na noite de sexta-feira (8). Já os feridos chegam a 2.476. O balanço ainda é considerado provisório e equipes seguem em busca por desaparecidos nos escombros. No comunicado anterior, no domingo, eram contabilizados 2.122 mortos.
Quem presenciou o tremor, de 6,8 graus na escala Richter, que abalou principalmente a região da cidade turística de Marrakech, no noroeste marroquino, foi o repórter gaúcho Gilberto Ferreira. Ele relata, com exclusividade, à reportagem do Portal Leouve, momentos de tensão e o caos do pós-catástrofe.
“É uma situação indescritível. Estivemos em locais atingidos e o cenário é devastador”, conta.
Segundo Ferreira, no domingo, chegaram ao hotel em que ele está hospedado oito caminhões e cerca de 40 militares do Catar, que foram imediatamente designados para o resgate de pessoas em regiões montanhosas de Marrakech. O repórter deve retornar ao Brasil às 14h desta segunda-feira (11), horário de Brasília (18h no fuso local).
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Além da cidade, o terremoto foi sentido em quase todo o país e até em Portugal, Espanha e Argélia. A Cruz Vermelha afirmou que a recuperação das áreas destruídas pode levar “de meses até anos”.
O Marrocos aceitou as ofertas de envio de equipes de busca e resgate da Espanha, Reino Unido, Catar e Emirados Árabes Unidos. O ministério do Interior marroquino afirmou que, “em caso de evolução das necessidades”, outras ofertas de ajuda podem ser aceitas. Vários países, incluindo França, Estados Unidos e Israel, também ofereceram ajuda ao reino do norte da África após o terremoto.
