Na última sessão ordinária antes do recesso de 30 dias, os vereadores de Bento Gonçalves votaram dois assuntos importantes. Sem qualquer surpresa, foi aprovado em regime de urgência e por unanimidade o projeto de Lei número 1 de 2017, pelo qual o Executivo está autorizado a abrir crédito especial no orçamento de R$ 2.975.178,90 para as unidades orçamentárias das secretarias municipais. Desta forma conseguirá pagar – após sanção do prefeito – os 60% restantes do 13º salários de 2016 do municipalismo. Os recursos serão remanejados de três fontes: as secretarias de Saúde, Educação e Administração.
Na mesma sessão, 36 proposições de vereadores foram apresentadas. E todas, com exceção de uma, foram aprovadas em bloco e sem leitura.
A proposição votada em separado era do vereador Moacir Camerini e solicitava a criação de uma CPI que investigasse a origem das dificuldades financeiras do município. Nela estão citados o atraso no pagamento de empresas terceirizadas, que inclusive levam a paralisação de serviços importantes como o atendimento de médicos contratados para os postos de saúde. Outro atraso é justamente o da quitação do 13º. Por fim o vereador cita o apontamento, pelo TCE, do gasto excessivo com pessoal, ultrapassando o limite legal.
O pedido de CPI foi rejeitado por 12 x 4. Votaram a favor apenas os vereadores Jocelito Tonietto e Moacir Camerini (PDT) e Idasir dos Santos e Agostinho Petrolli, ambos do PMDB.