Os funcionários terceirizados da Fundação Araucária que estão com o salário de dezembro e a primeira parcela do 13° salário atrasados devido a falta de repasse de verba do poder público municipal, devem receber ao menos uma parte na próxima semana, segundo o que disse o secretário da saúde do município Ênio de Paris em entrevista exclusiva ao Grupo RSCOM na manhã desta sexta-feira, dia 9.
Segundo de Paris, na próxima semana uma reunião com a Secretaria de Finanças será realizada para traçar uma alternativa para repassar à fundação uma parte dos recursos devidos para que seja pago parcialmente o salário atrasado dos funcionários da área da saúde, que entraram em greve nesta manhã. Apesar disso não há garantias de que eles voltem a trabalhar, segundo o que afirmou o presidente do Sindisaúde Danilo Teixeira. Segundo ele a greve só termina quando o débito for quitado na integralidade.
O parcelamento do salário durante o mês de dezembro também é uma alternativa se por acaso os recursos atrasados da União e do estado não cheguem aos cofres da prefeitura essa semana como é previsto.
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De Paris salienta que o município tem pelo menos R$ 7,5 Mi em recursos atrasados tanto da União quanto do estado e que vem tendo que arcar com despesas usando de recursos próprios, mas destacou que a prefeitura está tentando amenizar a questão da melhor forma possível “nós estamos tentando dar o suporte melhor possível por determinação do senhor prefeito, na busca junto a estado, junto a União, nó estamos em contato direto com o Fundo Estadual, Fundo Federal, e o município tem buscado arcar com essas despesas em todo esse período de uma UPA funcionando há um ano e meio e não recebendo recursos da UPA qualificada ainda”.
Com relação a dívida o secretário admite o débito mas salienta que a prefeitura não a reconhece na totalidade. Segundo ele o valor gira em torno de R$ 4 Mi e não R$ 8 Mi como relatou o presidente do Sindisaúde “o que tem empenhado como valor pra Araucária é R$ 4 Mi, é o que nós temos lá das notas empenhadas para serem pagas. Existe outro valor também que nós não reconhecemos por todo um trabalho feito de reavaliação pela nossa equipe contábil” destacou.
Apesar da greve dos funcionários da área da Saúde, De Paris afirmou que as UBSs e a UPA seguirão com os atendimentos e não serão afetadas. Servidores concursados serão sendo remanejados para suprir as ausências dos funcionários em greve nas unidades.
