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Simecs promove evento de orientação às empresas sobre nova obrigação tributária

Simecs promove evento de orientação às empresas sobre nova obrigação tributária

A partir de janeiro de 2017 todas as empresas terão uma nova obrigação tributária. Trata-se do Bloco K, que exige a prestação de informações sobre os insumos de tudo o que é produzido pelas indústrias. Para esclarecer melhor os impactos da medida e como ela deve ser adotada, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simecs), com o apoio da Fiergs, realizou nesta sexta-feira, dia 2, em seu auditório, evento a respeito. 

 

Participaram diversos profissionais das empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico de Caxias do Sul e região. Na oportunidade, os integrantes da equipe Técnica da CCA Bernardon Consultoria Contábil e Tributária, Alexandre da Rocha Silva e Luís Antônio dos Santos, transmitiram as orientações sobre a preparação da base de dados para a geração das informações necessárias ao preenchimento do Bloco K. 

 

Conforme Luís Antônio dos Santos o Bloco K é uma versão digital do Livro de Controle de Produção e Estoque, ou seja, todas as organizações deverão apresentar os relatórios de estoque e produção no SPED Fiscal, nome dado ao processo de escrituração digital da Receita Federal, que é por onde os Órgãos Fazendários estaduais receberão dos contribuintes todas as informações que são necessárias para a apuração de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria) e IPI (Imposto sobre Produto Industrializado). “Com o Bloco K, a Receita Federal tem como objetivo diminuir ou mesmo acabar com a sonegação fiscal (fraude que viola diretamente a lei e todos os procedimentos fiscais. Ato considerado crime de acordo com a lei N° 4.729, de 14 de julho de 1965). Mas, com o Bloco K, empresas idôneas que podem não apresentar um controle preciso de produção e estoque também serão impactadas, já que variações e diferenças de inventários irão atrair a fiscalização, o que consequentemente pode gerar multas, além de outras sanções”, esclareceu o consultor Alexandre da Rocha Silva.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação SIMECS