O economista, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores do banco Banrisul, Ricardo Rchiniti Hingel, foi o palestrante da vez na reunião-almoço desta segunda-feira, dia 7, na Câmara de Indústria Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul.
Hingel falou sobre o atual cenário da economia, apesar de otimista com o futuro, ele salientou que por enquanto existe apenas uma expectativa positiva que ainda não se confirmou em termos de economia real.
O economista acredita que a aprovação de medidas como a PEC 241, que limita os gastos públicos e a reforma da previdência são fundamentais para a retomada do crescimento.
“Como a origem dessa crise se dá na perda do controle do gasto. Perdemos o controle dos gastos, aumenta-se impostos, aumenta-se dívida. Se não resolve a origem, tu não encaminha a resolução dos problemas. Se não houvesse essa PEC (241), o crescimento da carga tributária ia passar dos 37, 38, 39% e não sei onde ia parar”, destaca.
O diretor também falou sobre a situação do Banrisul. Ele fez questão de frisar que a situação financeira do Estado não interfere nos balanços do banco e sim a situação econômica do país.
"O Banrisul depende da economia do Estado que depende da economia brasileira, e é isso que está fazendo o banco sofrer. As finanças do Estado não se comunicam com o banco. A lei impede que o banco empreste para o Estado. A conexão do banco é com a economia do Estado nunca com as finanças dele”, explica.