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Polícia Civil desvenda homicídio de idoso em Vacaria

Polícia Civil desvenda homicídio de idoso em Vacaria

Na tarde desta quinta-feira, dia 3, policiais da Delegacia de Polícia de Vacaria fizeram a reprodução simulada do homicídio ocorrido na noite de 24 de março de 2016, no centro da cidade. Os peritos do Instituto Geral de Periciais de Porto Alegre compareceram no município e, com apoio dos policiais, levaram os suspeitos ao local e encenaram a reconstituição do crime. Os homens de 37 e 18 anos foram presos três dias depois do crime e aguardam o julgamento pelo tribunal no Presídio Estadual de Vacaria. Segundo o delegado Anderson Silveira de Lima, a reprodução simulada dos fatos é importante para confrontar as versões divergentes dos réus em relação ao crime.

 

Estiveram presentes à reconstituição os delegados de polícia e demais policiais civis que trabalharam na apuração do caso, a Promotora de Justiça responsável pela ação penal e o Defensor Público responsável pela defesa dos réus. A Superintendência de Serviços Penitenciários (SUSEPE) conduziu os presos até o local do crime e a guarda-municipal prestou apoio para barrar o trânsito e acesso de transeuntes ao local durante o trabalho. 

 

Entenda o caso: 

Na madrugada do dia 24/03, um homem de 62 anos, com problemas de saúde mental, perambulava pelas ruas da cidade e foi agredido a socos e pontapés, arrastado pelos cabelos e depois teve o corpo incendiado. Um motorista que passava pelo local ainda tentou apagar as chamas utilizando o extintor de incêndio do seu automóvel. A vítima morreu a caminho do Hospital de Vacaria. No mesmo dia, um morador de rua foi espancado, a pontapés, por duas vezes, e teve os calçados, cinta e carteira roubados. 

 

Os policiais civis buscaram imagens do monitoramento eletrônico da cidade e em estabelecimentos privados. Segundo o delegado, as investigações não evoluíam na identificação dos criminosos, então, a Polícia Civil liberou as imagens das agressões e roubo. "A partir daí, com ajuda da comunidade, várias informações chegaram", afirma o delegado.

 

No dia 26/03, um suspeito foi identificado e teve a prisão temporária decretada pela Justiça. Ele foi preso e recolhido ao presídio. O preso admitiu todos os fatos, apenas imputou ao companheiro desconhecido o incêndio da vítima. Na noite de domingo, 27/03, os policiais civis localizaram o segundo criminoso de 18 anos. Também houve a representação por Prisão Temporária, pedido também deferido pela Justiça. Ele admitiu a participação, mas afirmou que foi o primeiro preso quem ateou fogo na vítima. Ambos permanecem presos.