O Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sérgio Westphalen Etchegoyen, foi o convidado da reunião-almoço desta segunda-feira, dia 17, da Câmara de Indústria Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul.
Durante a palestra, o ministro citou três vetores essenciais da crise pela qual o Brasil atravessa: econômica, política e moral. Westphalen fez uma analogia dizendo que o país está doente, e que são necessários remédios para curá-lo.
“Os remédios são as reformas. Mas o antibiótico mais forte é o fortalecimento das instituições. As instituições que nós temos, que estão funcionando, elas são a solução para as crises. É preciso fortalecê-las, e quem faz isso somos nós que votamos, que escolhemos as pessoas”, contou.
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O ministro que também é general, esteve a frente do comando das operações de segurança dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Ele avaliou de forma positiva o trabalho efetuado que impediu ataques terroristas durante a realização dos jogos e acredita que seja pequena a chance de um atentado do tipo no Brasil.
“Considerando que temos radicais no Brasil, é possível que tenhamos algum problema? É. Qual é o grau de probabilidade? Hoje é baixíssimo, pois a maioria está preso e desarticulados. Antes de serem presos ou descobertos o grau era alto. Nossa grande vitória foi se antecipar a eles, essa foi nossa grande vitória, nenhum país conseguiu isso”, destacou.
Westphalen finalizou dizendo que a expectativa dele e de alguns economistas é de o Brasil demore cerca de três anos para equilibrar as contas e retomar o crescimento normalmente.
