Memória LEOUVE

Se for um pesadelo, me acorde!

Se for um pesadelo, me acorde!

Suponhamos que você não sabe da situação colorada. Está, por exemplo, em uma ilha paradisíaca, volta à sua casa após longos meses e um amigo lhe passa a seguinte situação: a rodada já é a de número 30. O time está na zona de rebaixamento. O treinador é Celso Roth. A escalação tem Paulão, Anselmo, Gefferson, Eduardo e Sasha. O futebol apresentado é pífio. Na sequencia de partidas tem Flamengo, vice líder do campeonato, e Grêmio, o maior rival. O clube nesta situação conseguiria escapar da série B?

 

Podemos falar sobre as dezenas de jogadas "criadas" por balões de Danilo Fernandes. Valdivia em uma partida constrangedora. A zaga batendo cabeça em todos os lances. Anselmo que não rende em nenhuma função do campo. Eduardo Sasha em uma fase onde não acerta nem ponto de maionese, conseguindo até levar um chapéu do tosco volante Airton. Mesmices.

 

A desgraça não esta no Beira Rio de graça. Certamente já ouviste a frase "A bola pune". Já são 14 jogos com Celso Roth, treinador outrora aposentado por sua própria incompetência, quando ajudou a rebaixar Vasco e Coritiba em seus trabalhos. Nenhum padrão de jogo estabelecido e a clara sensação de um Inter que não treina, conformista. O balão e o upa upa de Argel ainda permanecem no time. As escalações e alterações teimosas sempre previsíveis. 

 

O torcedor, aquele que fez um espetáculo na semana passada, o mesmo que estará no Beira Rio domingo, ele não merece passar por isso. Quem contrata e mantém alguém como Roth, sim, merece. Não por ele, apesar dele, acreditamos, sonhamos na mudança, mas se for um pesadelo, por favor me acorde agora.