A Bolsa de Valores do Brasil teve, nesta terça-feira (25), o quarto dia seguido de alta, atingindo os 122 mil pontos – o maior número em dois anos. A tendência acompanha promessas de estímulo na China e a queda na prévia da inflação oficial. Por outro lado, após a forte queda da segunda-feira (24), o dólar operou em alta, com os investidores aproveitando o baixo valor para comprar a moeda, e fechou o dia sendo negociado a R$ 4,75.
Os resultados, tanto da Bolsa de Valores quanto do Dólar, acompanham fatores internos e externos. No cenário doméstico, foi levada em conta a queda do Índice acional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia do índice oficial de inflação. O resultado foi de deflação de 0,07% em julho.
No mercado internacional, a notícia que mais teve impacto foi a de que o governo chinês pretende conceder estímulos à segunda maior economia do mundo. Isso traz benefícios para os produtores de commodities, dos quais o país asiático é o maior consumidor mundial.
Com o resultado, cresce a expectativa para redução de 0,5% da Taxa Selic, de juros básicos, pelo Banco Central (BC). O anúncio poderá ser feito na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima semana. A Taxa Selic, atualmente, está em 13.75%.