Memória LEOUVE

Uma final onde a taça foi a esperança

Uma final onde a taça foi a esperança

Uma decisão de campeonato contra o Figueirense de Rafael Moura, em um sábado a noite, por um campeonato de pontos corridos a onze partidas do final – de normal nada será encontrado nesta frase -.

 

O Inter pode cair, mas toda determinação necessária para isto não ocorrer aconteceu. Não temos um time cheio habilidade, mas desta vez sobrou transpiração e garra. Enfim o feijão com arroz foi feito. Para quem, até agora estava queimando até um ovo frito, maravilha. Não ter ganho praticamente decretaria a queda a segunda divisão. Em um jogo tratado como final, a taça foi a esperança, de continuar vivo contra a queda.

 

 

“Quem joga é o time, mas quem é rebaixado é o clube”, disse Ibsen Pinheiro depois do jogo. Grande verdade. Ano que vem, caso caídos e despedaçados, os jogadores se vão, outro clube os pagará e a vida seguirá. Nós não, continuaremos aqui, para sempre.  Sentimos cada gol, cada bola perdida, cada passe ou bote errado. Cada derrota e cada empate que poderia ter sido mais. Sentimos a série A. Nós somos este clube e mostramos isto. Seremos conhecidos como a torcida que evitou o rebaixamento. Cada um dos milhares que se fizeram no Beira Rio hoje, são responsáveis pelos 3 pontos. Das ruas de fogo a cantoria por 90 minutos. Esta no olhar de cada um. Na comemoração exorbitante pelos grupos de mensagens afora. Ninguém vai cair.

 

Quinta tem mais, o cliché "é uma guerra a cada jogo" nunca foi tão verdade. Vamos a próxima guerra então.

 

Notas:

 

Danilo Fernandes: 5. Pouco exigido. Obrigado pela trombada Rafael Moura, rendeu muita cera.

Ernando: 7. Completando 150 jogos, seguro.

Paulão: 5. Bateu no Moura, já valeu.

Ceara: 7. Não é Arthur nem Geferson, ufa.

William: 8. Com uma arrancada que lembrou as do começo do campeonato gerou o gol. Muita garra.

Fernando Bob: 4. Não comprometeu.

Rodrigo Dourado: 7. Pegando em todas partes do campo, fazia tempo que não fazia uma partida boa.

Alex: 7. Até cansar lembrou o Alex que conhecíamos. Tomou para si a liderança do time.

Seijas: 5. Apagado.

Gustavo Ferrareis: 6. Corre muito. Muito mesmo.

Vitinho: 8. Porque não joga sempre assim?

Valdívia: 4. Torcida pediu muito, Roth obedeceu.

Aylon: 4. Entrou afobado e nervoso.

Eduardo Sasha: – Não teve tempo para mostrar nada, mas já deveria estar treinando separado em alvorada.