Enfim chegou o dia. O dia que muitos queriam e alguns seguidores achavam impossível. Ontem foi a data que o Ministério Público Federal reuniu elementos, para dizer o que o senso comum já imaginava: Lula era o mandachuva. Partiam dele as ordens para drenar de empresas públicas, via empresas privadas, dinheiro para enriquecimento ilícito e para a perpetuação no poder do seu PT.
Ainda há quem duvide e quem diga que é perseguição. Natural que assim o seja. A data não deixa de ser acintosa, tão somente duas semanas antes das eleições municipais. Parece mesmo uma ação política concatenada. Ou seria uma série de coincidências muito improvável.
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Resta saber se os indícios apontados pelo MPF se sustentam, se serão acolhidos pela Justiça e após, capazes de levar à punição. Os defensores de Lula dizem que são circunstanciais, frágeis e muito mais a expressão da vontade dos que não aceitam o PT e a esquerda no poder e não suportariam a hipótese de uma nova eleição de Lula. Portanto condenar e cassar os direitos políticos de Lula é vital para esta turma.
Mas também é preciso reiterar o que o PT alegava antes de chegar ao poder. É preciso ser ético; combater a corrupção. A Lula não basta ser honesto. Precisa parecer também. Convenhamos que o apartamento no Guarujá, o sítio em Atibaia, tudo isto é muito suspeito. Na vida real a gente sabe o que isto significa. No judiciário precisa uma interpretação fria das leis e provas que enquadrem como crime.
