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Força Nacional começa a atuar nas ruas de Porto Alegre nesta terça

Força Nacional começa a atuar nas ruas de Porto Alegre nesta terça

A partir do amanhecer desta terça-feira, a Força Nacional de Segurança (FNS) estará nas ruas de Porto Alegre. O efetivo de 120 policiais em 30 viaturas vai atuar dentro da operação Avante, coordenada pela Brigada Militar, a partir das 6h após breve formatura. Responsável pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC) da BM, o coronel Mário Ikeda explicou que a tropa da FNS patrulhará as áreas comerciais, pontos com maior concentração de pessoas e os principais eixos da cidade, nos turnos da manhã, tarde e noite apesar de estar à disposição nas 24 horas. Uma das missões é prevenir e coibir os roubos, incluindo de veículos. “Não estarão nas vilas”, observou, destacando que as regiões conflagradas, por exemplo, permanecem com a BM, que conta com cerca de 160 policiais militares na operação Avante.

 

 

Nos próximos dias chegam mais 30 policiais da FNS para agregarem-se aos demais, totalizando 150 que foram enviados com aval da Secretaria Nacional de Segurança do Ministério da Justiça, após solicitação do governador José Ivo Sartori que esteve em Brasília. A tropa está alojada nas dependências das sedes do 1º BPM, do 9ºBPM e do Departamento de Logística e Patrimônio da BM. O comando do efetivo da FNS em Porto Alegre organizou-se internamente pela manhã de ontem e recebeu o plano de emprego montado pela BM durante a tarde. O comandante do CPC esclareceu também que a BM é quem coordenará a atuação da FNS. Eventuais ocorrências atendidas da tropa serão acompanhadas pelos brigadianos. O coronel Mário Ikeda recordou que todo o custo da permanência da FNS em Porto Alegre é bancado pelo governo federal.

 

 

 

O efetivo da FNS atua com farda camuflada urbana e boina cor de vinho, portando pistolas e carabinas, além de equipamentos de proteção individual. As viaturas são todas picapes com tração quatro por quatro, exibindo o nome “Força Nacional”. Todos possuem treinamento rigoroso em direitos humanos, controle de distúrbios civis, policiamento ostensivo e gerenciamento de crise. Os policiais precisam ter longa experiência em policiamento ostensivo e grupamentos de operações especiais.