Polícia

Rio Grande do Sul apresenta redução de crimes violentos letais no primeiro semestre do ano

Secretaria de Segurança Pública lançou balanço dos indicadores criminais

Estado apresentou quedas, também, dos índices de crimes como roubo de veículos (Foto: Gabriel Centeno/Estagiário Ascom SSP)
Estado apresentou quedas, também, dos índices de crimes como roubo de veículos (Foto: Gabriel Centeno/Estagiário Ascom SSP)

O Rio Grande do Sul fechou o primeiro semestre de 2023 com reduções de crimes violentos letais no Estado e demais indicadores criminais. Conforme dados divulgados nesta quarta-feira (5) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), de janeiro a junho, o estado registrou queda nos casos de feminicídio, latrocínio, roubos de veículos, crimes ao transporte público e abigeato.

Os resultados são reflexos do planejamento tático, operacional e de inteligência adotados pela SSP. Além do aumento de efetivo, os investimentos realizados nas vinculadas somados à capacitação e qualificação dos policiais na ponta vêm auxiliando na redução da violência no Rio Grande do Sul. Neste período, a SSP também coordenou duas edições da operação Cerco Fechado, resultando na prisão de centenas de criminosos em 48h.

“A redução dos indicadores mostra que estamos trilhando o melhor caminho de enfrentamento à criminalidade. De forma permanente, nosso monitoramento tem sido essencial para reforçar as ações executadas pelas forças policiais no Estado. Com fortalecimento dos serviços de inteligência aumentamos a pressão operacional resultando na ampliação de prisões, apreensões de drogas e armas impactando na asfixia financeira de grupos criminosos. Com este combate direto ao crime, seguiremos trabalhando pelo aumento da sensação de segurança dos gaúchos”, destaca o secretário da Segurança Pública, Sandro Caron.

Diminuição de mais de 30% dos casos de feminicídios

Com relação aos feminicídios, os casos seguem a curva descendente pelo terceiro mês consecutivo no Estado. Em junho, foram seis casos contra 11, registrando uma queda de 45%, em relação a junho de 2022. Já no primeiro semestre, a redução dos feminicídios chegou a 32%, ante igual período do ano passado.

Menor número de homicídios dos últimos 13 anos

Durante o semestre, o Estado ainda registrou em maio o menor número de homicídios para qualquer mês desde o início da série histórica em 2010. Com reforço da segurança, junho também acompanhou a retração dos indicadores, com queda de 7,5%. Já em Porto Alegre, a redução foi mais expressiva, chegando a 13,8%, em relação a igual período de 2022. De janeiro a junho, houve uma oscilação de alta de 3%.

Roubo de veículos mantém tendência de queda

Em função de sucessivas quedas mês a mês, os roubos de veículos também fecharam o semestre com uma redução de 10% no Estado, em relação ao mesmo período de 2022. Pelo sexto ano consecutivo o primeiro semestre segue em declínio nos casos de roubo de veículos.

Os índices do RS também foram refletidos na Capital, com recuo de 13%. Recortando apenas o último mês de junho, no Rio Grande do Sul a queda de roubos de veículos chegou a 14%. Em Porto Alegre, a diminuição foi de 2% nos últimos 30 dias.

Segurança no campo

O primeiro semestre de 2023 apresentou queda de 17,9% nos abigeatos no RS. No Estado em que a atividade agropecuária representa 77% da área total, de acordo com os dados do Censo Agropecuário de 2017, o mês de junho teve o menor registro de ocorrências de toda a série histórica, iniciada em 2010. A queda na comparação com o mesmo mês de 2022, é de 32,5%, passando de 422 casos para 285.

Transporte coletivo

Reforçando a redução apresentada nos últimos meses, o primeiro semestre também finalizou com uma queda de 14,7% dos roubos ao transporte coletivo no Estado. Já em junho, houve uma diminuição de 3,8%.

Ocorrências em bancos

No primeiro semestre, foram registradas 17 ocorrências em agências bancárias, contra 14 em igual período de 2022, alta de 21%. Mesmo com a elevação da estatística, a maioria das ocorrências é relacionada ao furto e arrombamento, que resultaram somente na subtração de objetos e materiais das agências, não sendo subtraídos valores dos caixas, quantias em dinheiro e acesso ao cofre. Além disso, em nenhum dos casos houve reféns ou vítimas.