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Família de sobrevivente nega que menino teria morrido por estar caçando pokémons

Família de sobrevivente nega que menino teria morrido por estar caçando pokémons

A versão de que o menino Artur Bobsin, de nove anos, teria morrido afogado no rio Tramandaí, em Imbé, por estar brincando de caçar pokémons pode ter sido equivocada. Márcio Fernandes, de 33 anos, pai de João Pedro Fernandes, amigo que estava acompanhando a vítima, diz que a versão não faz sentido, pois Artur não tinha celular, e João Pedro tem um aparelho que não é compatível com o jogo Pokémon Go. O fato ocorreu na segunda-feira, dia 8, por volta das 15h. 

 

Segundo Fernandes, os meninos eram colegas de escola e estavam jogando bola na frente de sua residência e decidiram entrar no barco de fibra, que não estava preso e se soltou. Pedro ainda pulou na água, tentou achar o Artur e não conseguiu. 

 

A versão inicial teria sido dada pela Brigada Militar a partir do que o menino teria dito a vizinhos do local. O celular irá passar por uma perícia para verificar se o aplicativo teria sido instalado ou não, a investigação será conduzida pela Delegacia de Polícia de Imbé. 

 

O menino foi encontrado por bombeiros voluntários que ajudavam nas buscas, e quando acharam o corpo ele estava a aproximadamente 7m de distância da beira e a 8m de profundidade, não seria mais possível conseguir reanimá-lo. 

 

Segundo a DPPA, o corpo foi encaminhado ao Departamento Médico Legal (DML) de Osório e a partir desta terça-feira, dia 9.