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Policiais civis estão em 'operação padrão' até o pagamento integral dos salários

Policiais civis estão em 'operação padrão' até o pagamento integral dos salários

As manifestações e reações ao parcelamento dos salários do mês de julho do funcionalismo segue gerando ações por parte dos policiais civis, que começaram a seguir nesta sexta-feira as ordens de uma cartilha formulada pelo Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm), com todas normas a serem obedecidas a partir de hoje dentro uma operação-padrão. Um dos itens é a não participação nas operações policiais fora do horário de expediente. Conforme o Ugeirm, as ofensivas têm se tornado uma peça de propaganda da gestão de José Ivo Sartori e os policiais não querem compactuar com a "atitude hipócrita do governo, que não paga salários, não realiza promoções, mas ao mesmo tempo passa para a população, através de caríssimos anúncios publicitários, a imagem de que está combatendo a criminalidade", diz o documento. Outra decisão que já começa a ser implementada é a de não trabalhar além do horário de expediente toda vez que os salários estiverem em atraso. Essa atitude deve ser tomada mesmo com a promessa de pagamento de horas-extras. Os policiais não irão concluir procedimentos, exceto autos de prisão em flagrante, e não irão registrar ocorrências consideradas atípicas, além de perdas de documentos e desacordo comercial. Viagens sem o pagamento de diárias antecipadas também não serão realizadas. Outra exigência dos agentes é que só estarão saindo em ações externas com viaturas em perfeitas condições e com as documentações em dia.