O bilionário nova-iorquino Donald Trump aceitou formalmente, nessa quinta-feira, dia 21, a indicação do Partido Republicano para a corrida pela Casa Branca. "Com humildade e gratidão, eu aceito sua indicação para a presidência dos Estados Unidos", declarou, ovacionado pelo público. "Juntos, vamos liderar nosso partido de volta para a Casa Branca", prometeu a seus correligionários na Convenção Nacional Republicana, que acontece em Cleveland, Ohio. "Eu tenho uma mensagem para todos vocês: o crime e a violência que hoje afligem nossa nação vão, em breve, chegar ao fim. Começando em 20 de janeiro de 2017 [dia da posse, conhecido como Dia da Inauguração], a segurança será restaurada", prometeu. Para Trump, o legado deixado por sua oponente, a democrata Hillary Clinton, em sua gestão no Departamento de Estado americano, resume-se a: "morte", "destruição" e "terrorismo".
Ele culpou Hillary pela ascensão do grupo Estado Islâmico (EI) e por semear o caos no Iraque, na Líbia, na Síria e no Egito. Também criticou o acordo nuclear negociado pelo governo Barack Obama com o Irã. "Depois de quatro anos de Hillary Clinton, o que nós temos? O EI se espalhou pela região e pelo mundo. A Líbia está em ruínas, e nosso embaixador e sua equipe foram deixados abandonados para morrer", completou. O agora candidato garantiu aos delegados de seu partido que sua Política Externa colocará os americanos em primeiro lugar. "A diferença mais significativa entre o nosso plano e o dos nossos oponentes é que nosso plano vai colocar a América primeiro. Americanismo, não globalismo, será nosso credo", frisou. "O povo americano virá em primeiro mais uma vez", prometeu.