Dizem que tudo o que sobe desce e que o que está mal pode piorar. Mas a gente sabe que toda a maré negativa um dia cessa e o sol volta a iluminar nossas vidas.
Pois a semana no Congresso Nacional, a última antes do recesso branco, começou tensa, mas acabou ontem – por que lá a semana salvo raríssimas exceções termina mesmo na quinta – acabou ontem, então, de maneira muito satisfatória.
Cunha perdeu seu penúltimo embate. Recolheu 11 de 51 votos possíveis e o processo de cassação do seu mandato seguirá. Aliás a perda do mandato do ex-presidente do Congresso será uma das boas notícias que agosto trará.
Mas ainda estamos em julho e a eleição de Rodrigo Maia foi, dentro do que se tem visto nesta área, muito tranquila e bem vinda. Ele parece ter o discernimento, o conhecimento, a calma e a postura necessárias para exercer o comando da Casa.
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Como se disse muito nestes últimos meses, a melhoria da situação econômica nacional estava fortemente atrelada aos sinais da política. E estes inequivocamente eram ruins. Era um mar revolto sem prenúncio de calmaria. Até agora.
Então, o segundo semestre, pelo menos no plano nacional, promete ser o que de melhor poderemos experimentar nestes últimos tempos. E para a economia como um todo era o que se precisava. Os índices lentamente param de ruir e se não permitem ainda regozijo, encorajam para que se volte a ter confiança em dias melhores.
Já nos municípios a política tende a ficar tensa até o final do ano. Vem aí as eleições e a troca de comando nas prefeituras. Vem aí a renovação nas Câmaras municipais e com elas as trocas de cargos de confiança. Muito nervosismo e muitos ataques pela frente.
Tenhamos coragem, depois da tempestade o sol promete brilhar.
