Na manhã desta terça-feira (13), com apoio de helicóptero, as Forças de Segurança deflagraram uma megaoperação nos municípios de Bom Jesus e Vacaria, incluindo o Presídio Estadual. Conforme informações do delegado regional da Polícia Civil, Carlos Alberto Defaveri, a operação Cão de Guarda foi coordenada pela Polícia Civil de Bom Jesus, com o apoio de toda a PC regional. A operação contou com aproximadamente 100 policiais.
Conforme informações oficiais, a operação prendeu seis pessoas em flagrante e a apreendeu uma BMW, uma Renault Duster e um Audi A3. Em Bom Jesus, a ação ocorreu na Vila da Alegria, Bairro Santa Catarina, Bairro Coahb e Centro. Em Vacaria, no Presídio Estadual, com objetivo de repressão ao tráfico de drogas.
Informações dão conta de que pessoas faziam tele-entregas de drogas, com vendas pelo WhatsApp. Um dos alvos, uma mulher, técnica de enfermagem que já trabalhou no Hospital de Bom Jesus, e vendia drogas para dependentes químicos. Outro alvo foi um homem que trabalha na Prefeitura de Bom Jesus, também fazia tele-entrega. Ele tentou descartar a droga no vaso sanitário, prática comum dos traficantes quando se deparam com ação policial em suas casas.
De acordo com a PC, os presos vinham traficando há bastante tempo. A modalidade delivery e por whatsApp dificultavam as investigações. Durante a operação, a Polícia Civil apurou que o tráfico de Bom Jesus era controlado de dentro do Presídio de Vacaria, inclusive com liderança tendo acesso às câmeras de vigilância dos pontos de tráfico.
Sobre a operação
A operação contou com 51 Policiais Civis: DP Bom Jesus, Regional Vacaria, CORE (Coordenaria de Recursos Especiais-CORE da Polícia Civil), Divisão Aérea da Polícia Civil, 27 Policiais Militares: do 10 BPM, Força Tática e Choque Caxias, e OPM Bom Jesus. E 25 Policiais Penais: Grupo de Intervenção Regional da SUSEPE e Policiais Penais do Presídio Estadual de Vacaria,
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As investigações foram realizadas pela DP Bom Jesus, Delegado Gustavo Costa do Amaral e Seção de Investigações. A operação deflagrada nesta terça-feira (13) tinha 32 ordens judiciais, nove Mandados de Busca e Apreensão, 10 Mandados de Prisão Preventiva e 13 sequestros de veículos.
O Grupamento Tático da Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE), Força Tática da Brigada Militar, Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e Grupo de Inteligência da Polícia Civil também participaram da operação.
Defaveri afirma que as operações possuem nome para plena identificação dos trabalhos, internamente, entre todos os envolvidos e com os setores de Inteligência. Tanto no trâmite de documentações internas, como nas referências verbais. O nome foi alusivo à prática dos alvos da Operação, que mantinham nos pontos tráfico cães ferozes, notadamente da raça Pit Bull. Num ponto havia 4 cães, noutro 2, e em outro dois também.
