Memória LEOUVE

Major da BM rebate críticas de comerciante após assalto no Pio X, em Caxias

Major da BM rebate críticas de comerciante após assalto no Pio X, em Caxias

O subcomandante do 12º BPM, Major Ubirajara rebateu as críticas do comerciante Pedro Arnold, 56 anos, assaltado na tarde desta quarta-feira, dia 6 de junho, em seu estebelecimento comercial, na esquina das ruas Balduino Darrigo, com Moreira Cesar, bairro Pio X, Caxias do Sul.

 

No local, o filho de Sérgio, Charles Diego Arnold, 29 anos, foi atingido com um tiro na perna durante a ação de dois bandidos. Após o assalto, eles fugiram em um GM/Celta de cor prata.

 

Durante a entrevista para o Portal Leouve, o dono da fruteira fez algumas críticas duras contra o sistema judiciário, que segundo ele não mantém os bandidos presos. Ele também reclamou de uma suposta demora na ação da Brigada Militar em atender a ocorrência. 

 

Nas palavras do comerciante, a primeira viatura da polícia chegou uma hora depois da ação dos bandidos. 

 

Na opinião do Major Ubirajara, houve um exagero no que disse o comerciante. O Major disse que todos os carros da Brigada possuem GPS e que não é difícil acessar os dados em relação ao tempo que cada viatura leva para chegar ao local de uma ocorrência. “Não vou dizer que não há demoras. Existem momentos que não há carro disponível, mas no caso específico do assalto da fruteira isso não aconteceu”, conta.

 

O Major mostrou os dados colhidos no sistema de GPS da viatura que fez o atendimento da ocorrência. Os dados mostram que o carro demorou pouco mais de 10 minutos para chegar ao local do crime, desde a ligação feita para o 190. “A ligação foi feita às 14h54min. A informação foi repassada para a guarnição às 14h56min e a chegada na fruteira foi às 15h07min. Ou seja, não houve essa demora toda revelada pelo comerciante”, rebate.

 

Durante a entrevista, o Major da Brigada chamou atenção para alguns comportamentos de risco que os comerciantes podem evitar para não ser assaltado. “Existem casos que o histórico de comportamento do comerciante já o leva para ser vítima de um assalto, como a relação com pessoas envolvidas em crimes, ou estar localizado em pontos perigos”, revela.

 

Na situação específica do assalto da fruteira do bairro Pio X, o Major chamou atenção para a presença do policiamento comunitário na região. Ele chegou a dizer que o senhor Sério Arnold foi contra a abordagem de pessoas que passavam próximo ao seu estabelecimento comercial.