Memória LEOUVE

Panorama eleitoral em Bento Gonçalves

Panorama eleitoral em Bento Gonçalves

RETARDO – Entre as mudanças oferecidas pela mini reforma eleitoral do ano passado, uma delas se faz sentir de forma clara neste momento. Trata-se do retardo nas definições sobre candidaturas e coligações. A data limite para as convenções partidárias, aquelas que sacramentam candidaturas e coligações, foi lá para o final de julho. O dia 30 já e está escolhido por PSD e PP. Os outros partidos não devem fugir muito desta regra já que seis de agosto é a data final para o registro na Justiça Eleitoral.

AIDO – Pois se a convenção só vai acontecer lá no final de julho, a semana passada, em Bento Gonçalves, foi de encontros e desencontros. Novidades devem brotar daí com o seguimento de outras reuniões marcadas. No PSDB Pessutto teria aberto mão de ser o vice DE Pasin na muito provável coligação com o PP. Sobram na disputa desta forma Aido e Scussel. Aido só não será o escolhido se não quiser.

ENCORPANDO – O pré-candidato do PMDB César Gabardo está em plena campanha e diz ter relaxado em relação a coligações. Vai tentar fortalecer seu nome junto à base e entende que se encorpar a candidatura interessados em aliança vão aparecer naturalmente. Importante notar que, desde que o MDB foi criado esta é a primeira vez que a sigla não tem representante no legislativo.

DESCASAMENTO – No PDT o presidente do diretório, Evandro Speranza está convicto. Deseja concorrer e ser o prefeito. Não se vê como vice de Gabardo. A aliança do PDT com o PMDB chegou a ser anunciada e agora é pouco provável. Só acontecerá se Speranza, que neste final e de semana recebe o senador Lasier Martins para conversas entre comidas e vinhos, for demovido da ideia e concorrer. Neste caso o empresário Juarez Piva seria o nome para concorrer como vice de Gabardo.

LUNELLI – Mas atenção. Ninguém sabe ainda das intenções do PT e uma composição entre PDT e PT não deve ser descartada. Esta hipótese perde força no caso de Roberto Lunelli ser o candidato do PT. Apesar de todos os problemas dele e do partido, empecilhos importantes pra uma coligação, Lunelli ainda tem forte apelo junto a uma camada da população. Mas os outros partidos não o desejam em cabeça ou mesmo na vice em uma coligação. Temem o desgaste e o telhado de vidro.

LIVRES – E o PTB de Bento Gonçalves deve ter reunião decisiva nesta terça-feira. Está completamente em aberto a opção que o partido deve tomar. Fortalecido pelo ingresso dos vereadores Clamente, Paco, Rubbo e Marini e já contendo em suas fileiras com Raquete e Castagnetti o PTB já esteve bem próximo de Gabardo. Mas na semana passada ao oferecer os cargos que mantém na prefeitura ao dispor de Pasin, teve gente dando não um, mas dois passos atrás. Perguntei a uma liderança partidária qual seria a inclinação hoje e ele disse sem titubear: ficar ao lado de Pasin, que é a proposta defendida pelo vereador Raquete desde o início. Mas há uma terceira opção que é bem viável. Seria repetir a opção da última eleição quando o PTB não se aliou a qualquer dos candidatos, ficando livre para compor governo ou ser oposição depois do pleito.  Sobretudo porque há posições divergentes dentre as principais lideranças.

Resumindo:

1)Pasin é pré-canidato do PP (hoje conta com três vereadores)

 e tem coligação certa com o PSD (sem vereador);

pode coligar com PSDB (três vereadores);

DEM (sem vereador)

PPS (dois vereadores)

PTB (5 vereadores);

2) Gabardo é pré-candidato do PMDB (Sem vereador). Pode coligar com  o PDT (dois vereadores) ou PTB (cinco vereadores)

3) Speranza é pré-candidato do PTD (sem vereador). Pode coligar com o PMDB (sem vereador) se aceitar ficar com a posição de vice; aguarda uma definição do PT(uma vereadora). Ambos são aliados no governo federal e poderiam repetir a aliança no município. Situação que ganha força se Lunelli não for candidato.

4) Lunelli é pré-candidato do PT (uma vereadora) e pode ter a companhia de

5) Paulo Wünsch pré-candidato do PC do B (sem vereador)