A Solange Carvalho, que é moradora do Aparecida, em Bento Gonçalves, precisa do medicamento propanolol. Segundo ela, faz três meses que não consegue o remédio na unidade de saúde do bairro. Por não ter condições para comprá-lo, por estar desempregada, ela interrompeu o uso. A equipe que trabalha no posto afirmou, na semana passada , que a falta completava um mês.
Quem também necessita de medicamentos da rede pública é Goretti da Silva. Na quarta-feira, dia 1, o paracetamol estava disponível na unidade do Aparecida, mas ela ressalta que nem sempre é assim. “Ás vezes tem, às vezes passa mais de mês, as pessoas ficam correndo, comprando e às vezes não têm condições de comprar”, lamenta.
Já na unidade de saúde do bairro São Roque, Norci Hoffmann se mostra satisfeito por encontrar os remédios que necessita. “Os remédios que eu preciso sempre têm aqui. Aqui nunca faltou meus remédios”. Já o Astrogildo de Souza sempre encontra os medicamentos que está em busca na farmácia do PA 24Horas. “Para mim não teve nunca dificuldades, sempre têm (medicamentos)”, destaca.
O secretário de Saúde, Enio De Paris, afirma que há atraso nas entregas por parte de fornecedores e caso a situação não se regularize serão notificados. Na semana passada, estavam em falta de cerca de sete tipos de medicamentos na rede pública de saúde. A coordenadora da farmácia central da secretaria de Saúde de Bento, Tatiana Copat, garante que em menos de um mês a questão da falta de medicamentos deve ser normalizada.